“…Ao discutirmos as contribuições das Consultorias em Gestão (CGs) para a Inovação Aberta (IA) em Micro e Pequenas Empresas (MPEs), foi identificado o potencial existente na exploração do aparato conceitual e analítico em torno desta relação em diferentes perspectivas, sendo elas: o direcionamento pelas áreas de atividade (Kubr, 2002), os tipos específicos de conhecimento relacionados a CG (Kipping & Clark, 2012;Cerruti et al, 2019;Powell e Ambrosini, 2017;Mosonyi et al, 2019;Wright et al, 2012;Werr & Stjernberg, 2003;Haas & Hansen, 2005;Adams & Flynn , 2005;Sturdy & Mahoney, 2018), o papel das CGs (Canato & Giangreco, 2011), os tipos de agentes envolvidos, como por exemplo as ECGs (Kipping & Clark, 2012), os diferentes níveis de análise, tais como a indústria, empresa e projetos (Engwall & Kipping, 2013), e diferentes contextos (Cerruti et al, 2019), condicionadas a experiência do consultor, a intensidade da colaboração e a visão comum (Bronnenmayer et al, 2016b;Bronnenmayer et al, 2016a). Ainda, é possivel sugerir que as MPEs podem se engajar na co-produção simultânea de problemas e soluções em uma CG (Sturdy, 2018) por meio da adoção de estratégias de IA acoplada (Gassmann, 2006;Enkel, Gassmann & Chesbrough, 2009;Dąbrowska, Fiegenbaum & Kutvonen, 2013;West & Bogers, 2014) além da usual estratégia de fora para dentro em que os conhecimentos são integrados em todo o processo de inovação (Chesbrough, 2003).…”