A intensificação na poluição gerada pelas atividades humanas por décadas, lançando efluentes, in natura ou parcialmente tratados nos corpos hídricos receptores, causando sérios danos ao meio ambiente. Dentre estes efluentes, os fármacos acabam trazendo uma grande preocupação, uma vez que, podem ser resistentes inclusive aos processos convencionais de tratamento, o que acaba alertando para a problemática da falta de tratamento adequado. Objetivou-se com este trabalho, realizar uma análise dos métodos de tratamento de efluentes utilizados para remoção e degradação do antibiótico do grupo β-lactâmicos, amoxicilina. Foi realizado um levantamento bibliográfico envolta de trinta e oito artigos, com uma filtragem e seleção, resultando em apenas doze trabalhos que se enquadraram nos pré-requisitos estabelecidos. Grande parte dos estudos selecionados desenvolveu suas análises em efluentes contaminados artificialmente, utilizando técnicas de adsorção, processos oxidativos avançados (POAs), wetlands, biorreator com membranas submersas, filtro de carvão ativado e hidrólise. É importante ressaltar que cada estudo, operou com técnicas bastante particulares, sendo este o principal motivo dos diferentes resultados encontrados em métodos bastante semelhantes. A análise demonstrou que dentre os métodos observados, apenas o processo tradicional de oxidação com reagente Fenton, e o método de remoção por Hidrólise Alcalina, com pH de 12,5 em 60 minutos atingiram a excelência de 100% da remoção do antibiótico. No outro extremo observou-se que a técnica de remoção do antibiótico por meio de wetlands construídos, atingiu a remoção mínima de 15% e o POA com fotólise natural em tempo de 360 minutos com remoção de 24%. Os números encontrados apontam a importância de combinar os métodos de tratamento de esgoto para alcançar uma maior pureza do efluente que será lançado no ambiente.