IntroduçãoO progressivo desenvolvimento da propedêu-tica obstétrica tem propiciado o surgimento de téc-nicas não invasivas para avaliação das condições fetais. Uma situação clínica em que se busque melhor aplicação dos métodos não invasivos é quando há risco para anemia fetal. Isso pode significar redução acentuada no número de procedimentos invasivos, reservando-os apenas para os casos mais graves, nos quais há indicação para tratamento intra-uterino.Em nosso meio, a isoimunização materna pelo fator Rh é a causa mais freqüente de hemólise fetal. O diagnóstico do grau de anemia fetal pode ser determinado por meio da amniocentese, quando se realiza a espectrofotometria do líquido amniótico, ou pela dosagem da hemoglobina no sangue obtido por cordocentese. Os métodos invasivos citados apresentam riscos para gestante e para o feto, além de que devem ser repetidos com alguma freqüência para o acompanhamento dos valores da hemoglobina fetal, no evolver da gestação 1,2 . Dos métodos não invasivos estudados para