“…As comorbidades também podem afetar as escolhas terapêuticas, por exemplo: pacientes diabéticos e hipertensos não seriam candidatos ideais para a corticoterapia; a terapia inibidora do fator de necrose tumoral (anti-TNF) não é recomendada nos casos de insuficiência cardíaca congestiva (classes III/IV); e pacientes com história recente de malignidades podem não estar aptos à terapia com tiopurinas, visto que o risco de doenças mieloproliferativas é aumentado. Junto com a complexidade das escolhas, aparece a polifarmácia e seus riscos inerentes: os pacientes idosos podem estar utilizando, em média, 9 a 10 medicações, com o potencial de interações em um terço destas 1 . Além disso, o impacto com situações inesperadas, polievacuações, sintomas noturnos e incontinência leva ao uso de antidiarreicos, antiespasmódicos, antieméticos e analgésicos que são suscetíveis a efeitos anticolinérgicos.…”