Avaliação dos efeitos fisiológicos de fungicidas em cultivares de soja de hábito de crescimento determinado e indeterminado Anualmente novas tecnologias são incorporadas a áreas tradicionais e de expansão na produção de grãos no Brasil, sendo a soja [Glycine max (L.) Merrill] a principal cultura. Com vastas áreas e clima favorável, doenças, como a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi Sydow & Sydow), foram disseminadas nas principais áreas de produção. Aplicações de fungicidas, do grupo das estrobilurinas associado ao dos triazóis, a partir do florescimento fazem parte do cronograma fitossanitário atual. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito fungicida, fisiológico e interação entre piraclostrobina e fluxapiroxade em duas variedades cultivadas de soja de hábitos de crescimento determinado e indeterminado, e alterações nos componentes de produção quando submetidos a aplicações durante todo o ciclo. Foram utilizadas combinações com piraclostrobina + tiofanato-metílico e/ou tiofanato-metílico no tratamento de sementes em conjunto com piraclostrobina, epoxiconazol e fluxapiroxade, em aplicações foliares sendo um tratamento completo, um controle e as demais variações das épocas e dos produtos citados. As variáveis analisadas (número de grãos por vagem, número de vagens por planta, número de nós por planta, estande final de plantas e produtividade de grãos) não variaram entre os manejos estrobilurina/triazol e estrobilurina/carboxamida. Na caracterização dos efeitos fisiológicos, foram utilizados os seguintes parâmetros: condutância estomática, atividade fotossintética, carbono intercelular, transpiração e valor Spad. Os dados não foram consistentes na caracterização dos efeitos fisiológicos e sinérgicos da utilização de fluxapiroxade.