Introdução: A insônia afeta cerca de 25% da população e é a dificuldade em começar a dormir, permanecer dormindo ou acordar mais cedo do que o desejado, mesmo tendo a oportunidade adequada para dormir. O zolpidem é um sedativo-hipnótico imidazopiridínico, que age como um potenciador alostérico positivo da subunidade alfa1 do ácido gama-aminobutírico (GABA). É aprovado para tratar casos de insônia, aumenta a duração total dos estágios do sono e não afeta o sono REM. Objetivo: O presente estudo busca examinar os principais riscos do abuso e dependência de zolpidem em pacientes com insônia. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca dos principais riscos do abuso e dependência de zolpidem em pacientes com insônia. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Zolpidem”; “Abuso”; “Dependência”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: O risco tolerância medicamentosa por zolpidem parece ser menor que por benzodiazepínicos, mas o abuso da droga causa efeitos importantes de abstinência, necessitando de manejo e acompanhamento psiquiátrico especializado, além ser mais comum se histórico de abuso e dependência. Conclusão: A prescrição de altas doses de zolpidem para insônia crônica aumenta o risco de abuso e dependência. Portanto, é recomendado evitar essa indicação sempre que possível para prevenir os sintomas de abstinência. É preciso reavaliar os protocolos de prescrição, priorizando a segurança do paciente.