“…Moraes et al (2016), vão além ao entenderem Junho de 2013 como realmente um evento, ou seja, que não se encerra cronologicamente em si, mas que reverbera: "Junho está sendo". A explosão de afetos e revoltas desse período dão pulsão a uma miríade de novas formas de manifestações urbanas, que se expressam em seu caráter híbrido, informal e precário, muitas vezes se apresentando como ocupações (FARIA, 2020;GIOVANI, 2015;MORAES et al, 2016;PIZZINATO, 2016). Apesar do momento de pressão por mudanças institucionais, essas manifestações não necessariamente se traduzem em um direcionamento claro ou específico, mas apontam novos direcionamentos, questionando os paradigmas vigentes, porém sem acabar de vez com eles ou substituí-los, coexistindo assim rupturas e continuidades (MORAES et al, 2016).…”