Sad Simões, meus amigos-família, à família e aos que contribuíram de várias formas para que meu sonho se realizasse. Agradeço ao prof. Dr. Raul Reis Amorim por me dar tal oportunidade, ao prof. Dr Rafael Straforini, que me acolheu, à Prof. Dr. Giovana Maria Parizzi, minha eterna inspiração, ao Prof. Dr. José Teixeira Filho. Agradeço à UNICAMP, ao Instituto Geociências, ao Parque Estadual Ilha Anchieta e sua equipe.À CAPES agradeço pelo apoio financeiro, concedido por meio da bolsa de estudos.
MUITO OBRIGADO A TODOS E TODAS!
RESUMOEste trabalho visa favorecer o entendimento da criação do Parque Estadual da Ilha Anchieta, em 1977, a partir de seu contexto histórico, considerando os fatores legais e a agenda ambiental que contribuíram para a sua criação. Ademais, também se comparará, brevemente, o Plano de Manejo, criado em 1989, com a nova referência metodológica do ICMBio, a fim de explorar as técnicas do Plano de Manejo e suas atualizações. Localizada a ) 23° 32' 22" de latitude S e 45° 3' 54" de longitude W, a ilha de Anchieta (conhecida antes como Ilha dos Porcos), é uma excepcional +área de trabalho, pois, além das ilhas serem mais sensíveis às mudanças antrópicas, devido a suas limitações, a área sofreu um processo de intensa degradação, que remodelou sua paisagem, uso e ocupação. Esse processo perpassa seu povoamento pelos povos tradicionais, o período colonial, onde era usada como rota de navegação de São Paulo, e vai até o período que serviu como Instituto Correcional da Ilha Anchieta. Assim, seu território foi submetido a diversas mudanças na fisionomia, com o objetivo de adequar e fornecer os meios para promulgação das atividades antrópicas ali inseridas. É sabido, também, que sua dinâmica territorial muda com a criação do Parque Estadual, em 1977, onde a área passa, atualmente, pelo status de área em recuperação ambiental. Entretanto, isso se deu sobre um contexto histórico e político, marcado por mudanças profundas na gestão territorial. Desse modo, utilizando as fontes adquiridas, a partir de análise qualitativa, levantou-se, ao fim, as políticas públicas, a agenda internacional, nacional e estadual que favoreceram a criação do parque e a recuperação ambiental, além do processo histórico de ocupação da ilha, os possíveis impactos, a importância do Plano de Manejo para a Ilha e a necessidade de atualização de certos critérios adotados atualmente no Brasil.