AGRADECIMENTOS"Sou feita de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma. Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou. Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior... Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade... Que me tornam mais pessoa, mais humana, mais completa. E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também. E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados... Haverá sempre um retalho novo para adicionar a alma. Portanto, obrigada a cada um de vocês, que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha história com os retalhos deixados em mim. Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e que eles possam ser parte das suas histórias. E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia, um imenso bordado de 'nós'."(Cris Pizzimenti)O fim do doutorado configura mais um pedacinho de retalho na história da minha vida. A história dessa tese deve ter início quando explorava o quintal e galinheiro da vovó Lourdes (in memoriam) procurando resquícios de dinossauros e, com sucesso, montava exposições juntando cada pedaço de osso encontrado (e não é que estava quase certa? galinhas são, pelo menos, primas dos dinossauros). Esses retalhos tão primordiais da vida, que se costuravam ao som da máquina Singer da vovó, permanecem não apenas como memórias, mas como fundadoras do meu modo de enxergar a vida. Não poderia iniciar esses agradecimentos sem o imenso destaque às minhas avós, Lourdes e Tereza, às tias Thereza (in memoriam) e tia Clores, ao Vinicius e ao meu pai Vanderlei e à minha mãe Valéria. Em especial aos meus pais, obrigada por acreditarem em mim, sem vocês eu não chegaria até aqui.Agradeço àquelas professoras e professores que conseguiram mostrar com brilho nos olhos a mágica do aprender. Agradeço aos meus professores do Colégio Politécnico de Sorocaba, em especial o Gerson, de biologia, que me fez apaixonar pelo mundo das células. Nessa escola ouvi falar pela primeira vez sobre a USP, a melhor universidade do Brasil, que desde então se tornou meu sonho, ainda que distante e por muitas vezes inalcançável. Agradeço às minhas amigas Bruna, Juliana, Andressa e Michele, por sonharmos (e conquistarmos os nossos sonhos) juntas, eu tenho o maior orgulho do mundo da história que vocês estão construindo! Enquanto muitos colegas têm lembranças quiçá traumáticas do período de cursinho, eu fico emocionada ao relembrar a jornada cheia de boas pessoas no Cursinho Popular Gerabixo, da Unesp de Sorocaba. Agradeço a todos os professores inesquecíveis, não só pelas aulas, mas pela amizade e o apoio emocional, que me fizeram acreditar que eu podia chegar aonde quisesse. Também agradeço a honra de me receberem como professora de Biologia Celular e Genética anos depois, quando pude retribuir minha gratidão ao projeto e também sonhar junto com jovens que hoje tenho o prazer de encontrar na USP. Para ...