Mapping Gender Differences in Scientific Careers in Social and Bibliometric Space

Abstract

Despite a growing interest in gender differences in scientific careers, few studies have focused on the impact of research organization on researchers. This article offers a new approach to this issue by introducing bibliometric maps combined with sociological data and interviews, taking both the research organization and the experiences of the individual researcher into account. The results indicate that gender biases operate at various levels of the research organization and are often imbedded in seemingly gender-neutral processes and practices in the everyday working life of researchers.In recent decades, research on gender differences in scientific careers has been an area of growing interest. Many studies have pointed out the importance of studying scientific careers over time, since it is the cumulative effect of several positive and negative events that shape scientific careers (Cole and Zuckerman 1991; Cole and Singer 1991; Elgquist-Saltzman 1994; Sonnert and Holton 1995). Despite a growing interest in this area, few studies regarding the effect of gender differences on scientific careers have focused on the impact of research organizations. Although organizational and management studies have investigated organizational impact on different work groups, this topic has remained relatively undeveloped in science studies. Academic departments seemed to be a natural starting point for studying the positive and negative events that might influence scientific careers, relating to both individual researchers and their institutional contexts. Academic culture and the daily routines of doing research are as important to consider as the individual researcher's disposition. The gendered situations in a researcher's daily work affect the possibilities of doing research as well as the opportunities, strategies, and ambitions for pursuing an academic career.

Explaining gender inequality in Iceland: what makes the difference?

“…They include chilly climates (Butler and Schultz 1995;Sandler 1986) where women feel uncomfortable and unwelcome, the glass ceiling (e.g. Jackson and O'Callaghan 2009) which refers to a set of impediments which makes it harder for women to advance their careers, and the old boys' network (Mählck 2001;Van den Brink 2009) where powerfully positioned men favour their male colleagues above female colleagues. An American study by Xu (2008) showed that women scientists were significantly less satisfied with the dominant work culture than their male counterparts, and others have referred to a lack of role models (Phipps 2007).…”

Diferenças de sexo em uma habilidade cognitiva específica e na produção científica

“…Pesquisas sobre diferenças de sexo na educação e em atividades laborativas têm despertado interesse dos pesquisadores nas últimas décadas (Mahlck, 2001 (CNPq, 2011). Contudo, embora haja predominância de estudantes do sexo feminino na graduação e na pós-graduação, a distribuição entre as áreas de conhecimento não é equitativa.…”

Relações de gênero e inovação: atuação de mulheres nos NITs paulistas

“…Mantendo tendência internacional, sobretudo em países desenvolvidos, observa-se que as mulheres do Brasil já formam larga maioria entre os estudantes universitários, acentuando a presença majoritária que já se verifica no país há mais de uma década. (Hildete Pereira de MELO, 2004) Para Paula Mählck (2001), a investigação sobre as diferenças de gênero nas carreiras científicas tem sido uma área de interesse crescente nos últimos anos, mas apesar disso, poucos estudos demonstram o efeito dessas diferenças que têm se concentrado no impacto das organizações de pesquisa.…”

“…Por isso, embora os dados existentes mostrem que a situação das mulheres em C&T ainda está longe da ideal, é essencial coletar mais e melhores dados sobre essa situação, a fim de realizar um diagnóstico completo que aprofunde estratégias, promova e valorize a sua contribuição. Mählck (2001) percebe pouco foco no impacto da organização de pesquisa sobre os investigadores e oferece nova abordagem da questão através da introdução de mapas bibliométricos combinados com dados sociológicos e entrevistas, levando em conta a organização de pesquisa, as experiências da individualidade, e o pesquisador.…”

“…Para aceitar que o gênero desempenha um papel importante na prática de pesquisa, é necessário aceitar que a Ciência é socialmente tendenciosa, o que pode criar uma dissonância nos indivíduos, uma vez que questiona a fundação normativa da Ciência que argumenta que os talentos e processos de avaliação científica não devem ser socialmente influenciados pela classe, gênero, etnia/raça, orientação sexual, e assim por diante. (MÄHLCK, 2001) Além disso, Mählck (2001) lembra que as pessoas podem estar sob diferentes tipos de pressão da comunidade científica, o que poderia tornar mais gratificante defender a norma do universalismo em vez de questioná-la. No entanto, o gênero parece ter importância quando se trata de situações diárias de trabalho, revelando ambivalência, já que, por um lado, contesta a norma de igualdade e meritocracia, e, por outro lado, é uma forma importante de categorizar e dar sentido ao mundo, o que inclui a separação de feminilidade e masculinidade em que o feminino é desvalorizado.…”