Marsupialização como tratamento definitivo de cistos odontogênicos: relato de dois casos

Abstract

IntroduçãoA marsupialização é considerada uma forma de tratamento muito comum para alguns tipos de cistos e tumores odontogênicos. Não é raro que alguns autores confundam os termos marsupialização e descompressão, utilizando-os de maneira errônea. Ambas as técnicas têm por objetivo reduzir a pressão interna da lesão com a retirada de fluído, que leva, consequentemente, à redução progressiva da lesão, para posterior enucleação. O que difere as duas técnicas é que na descompressão é necessária a instalação de um artifício (dispositivo) para manutenção da abertura cirúrgica 1 . A técnica cirúrgica é considerada simples: realiza-se uma incisão geralmente circular e cria-se uma janela ampla, para comunicação da lesão com a cavidade oral, que é su-

Invasão total de seio maxilar por ceratocisto odontogênico

“…Já foi observado que há mudanças histológicas no epitélio depois dessas técnicas, sendo recomendadas para grandes cistos por torná-los potencialmente menores e menos agressivos (Myoung et al, 2001). Todavia quando de forma isolada, nem sempre são eficientes e uma possível causa disso é devido à presença de cistos satélites, que permanecem mesmo após a intervenção (Pinto et al, 2016).…”

Cisto odontogênico glandular tratamento cirúrgico por marsupialização e enucleação: relato de caso

“…Estudos têm mostrado que a técnica de marsupialização seguida de enucleação apresentam menor morbidade ao paciente e também à preservação de estruturas anatômicas nobres 11 . A lesão do caso apresentado, mostrava uma associação com parte do canal mandibular e consequente inervação envolvida, de modo que uma ressecção cirúrgica implicaria além de grande perda tecidual na região, a parestesia permanente do paciente, implicando assim em grande morbidade.…”

Técnica de Marsupialização em Rânula: Relato de caso

“…Alguns autores enfatizam que embora a marsupialização seja uma técnica que apresente um bom prognóstico, deve-se observar por exemplo, a questão da higienização do local da cirurgia que é realizado pelo paciente no qual o profissional não tem controle sobre essa questão, e se o paciente não for colaborador, pode-se na região onde a técnica foi realizada se formar por meio de impacção alimentar uma área de contaminação e isso causar injúria pós operatória (TEIXEIRA RG, et al, 2011;PINTO GNS, et al, 2015).…”