A pandemia decorrente da síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) conhecida como coronavírus (COVID-19), trouxe novos desafios para os gestores de custos hospitalares, fazendo com que os planejamentos financeiros fossem revisados e ajustados frente à situação ímpar enfrentada. Para além dos custos elevados, a falta de insumos e a indisponibilidade de opção de compra evidenciaram a necessidade da correta estruturação da gestão de cadeia de suprimentos. Nesse contexto, o presente artigo teve por objetivo identificar as oscilações dos custos dos equipamentos de proteção individual em duas instituições hospitalares. Em relação a metodologia consistiu em um estudo exploratório descritivo, de caráter quantitativo, analisando o preço e as quantidades consumida dos EPIs entre os meses 07/2019 e 12/2020. Os resultados mostram diferenças nos processos de compras e nos custos dos materiais adquiridos pelas instituições analisadas. Identificou-se um aumento no consumo e nos preços dos EPI’s a partir de fevereiro de 2020, período do início da Pandemia SARS-CoV-2 no País, o pico de consumo foi no mês de outubro de 2020 e o maior preço médio dos EPIs em análise foi no mês de novembro de 2020, resultando em custos mensais elevados e de impacto financeiro alto.