“…Sendo então, após sua fotodetecção, caracterizado em um analisador de espectros elétrico [4] através do seu modelamento com distribuições conhecidas. O processo de descorrelacionamento, fundamental para garantir a validade da caracterização, pode ser alcançado através do atraso temporal de uma parcela do sinal através de sua propagação por carretéis de fibra com comprimento suficiente, resultando em seu batimento auto-homódino [5], ou por moduladores acústico-ópticos em montagem estabilizada, resultando em seu batimento auto-heteródino [6]. Entretanto, o advento de conversores analógico para digital (ADCs -Analog-to-Digital Converters) ultrarrápidos nas últimas décadas, juntamente com o amadurecimento de técnicas de recepção coerente, através do batimento heteródino do sinal a ser caracterizado com um oscilador local, permitiu que as distorções de fase e frequência da portadora óptica fossem convertidas para o domínio elétrico e armazenadas em memórias de altíssima velocidade.…”