Diversas são as doenças associadas à cultura do feijão-caupi, destacando-se entre elas, a mela ocasionada pelo fungo Rhizoctonia solani, a qual pode propiciar grandes perdas na produção. Objetivou-se avaliar diferentes produtos no tratamento de sementes para o controle da mela do feijão-caupi. As avaliações foram feitas em casa-de-vegetação na sede da Embrapa Roraima. Foram avaliados sete tratamentos, sendo eles: Bacillus subtilis (UFLA 285), UFLA 285 + fungicida (Maxin®), B. subtilis (ALB 629), ALB 629 + fungicida, Initiate Soy®, Initiate Soy® + fungicida. Como testemunha utilizou- se água destilada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições. A variedade de feijão-caupi utilizada foi BRS-Guariba. As sementes foram tratadas, com os tratamentos descritos acima, 2 horas antes do semeio. A semeadura foi feita em solo disposto em vasos de 2 L, nas quantidades de 4 plantas por vaso, ao qual fez-se desbaste deixando somente 2 plantas. Vinte dias depois da germinação foi feita a inoculação nas folhas utilizando hifas do fungo R. solani na concentração de 5 x105 fragmentos de micélio por mililitro de calda. As plantas ficaram em câmara úmida por 24h, sendo posteriormente colocadas em casa-de-vegetação. Foram feitas as avaliações de período de incubação, severidade e desfolha. Os melhores resultados foram obtidos pelos tratamentos contendo a bactéria B. subtilis mais fungicida com destaque para o isolado UFLA 285, o qual apresentou melhor desempenho no período de incubação, severidade e desfolha, com redução em 52%, 44% e 71% em relação à testemunha, respectivamente. A utilização do isolado UFLA 285 + fungicida apresentou resultados satisfatórios no tratamento de sementes para o controle da mela, apresentando uma alternativa de controle.