Resumo: A utilização de plantas medicinais como medicina alternativa é uma pratica milenar, no entanto, a inserção de fitoterápicos é recente, porém, tem sido incentivado a sua prescrição pelo SUS. A Organização Mundial de Saúde, leva em consideração a cultura e a biodiversidade existentes no Brasil, tendo em vista a complexidade que envolve a fitoterapia, a Política Nacional de Planta Medicinal e Fitoterápico. Esta pesquisa teve como principal objetivo avaliar o uso de fitoterápicos e de plantas medicinais na saúde básica do município de Sousa-PB. Para isso foram aplicados formulários com pacientes/usuários e profissionais de saúde (Médicos e Enfermeiros), a respeito do uso, indicações, contra indicações dentre outros. A pesquisa foi realizada entre os meses de julho a outubro de 2014. Em relação ao faixa etária 90% dos entrevistados possuem idade entre 22 e 59 anos, com relação à renda dos usuários 40% dos mesmos possuem uma renda de menos de R$ 1.000,00, já à indicação do uso de plantas medicinais 96,7% dos usuários utilizam por indicação popular. Em relação as plantas mais usadas pelos pacientes foram citadas: Quebra pedra 58 citações, Hortelã 44, Aroeira 38, Babosa 32, Alecrim do nordeste 16 e unha de gato 10 citações, 58,4% dos usuários acham excelente a ideia de plantas medicinais e fitoterápicos do SUS disponível para a comunidade, 90% dos profissionais de saúde consideram inserção da fitoterapia no SUS e principalmente nas UFS como avanço para a terapia comunitária, 88% dos profissionais de saúde relataram que os conhecimentos que possuem não são suficientes para uma orientação e/ou prescrição adequada e plantas medicinais ou de fitoterápicos, em relação a freqüência e recomendações que os profissionais de saúde prescrevem fitoterápicos foram antidepressivo, calmante com uma freqüência de 0,35, seguidos de tosse, gripe e sistema respiratório com 0,31 e mal estar gástrico com 0,21. Entretanto, de acordo com os dados encontrados na pesquisa, sugerem-se mais incentivos por partes do poder público, além, de capacitação aos profissionais de saúde para que os mesmos se sintam preparados para prescrever fitoterápicos.Palavras chave: Medicina alternativa, SUS, profissionais de saúde.
Abstract:The use of medicinal plants as alternative medicine is an ancient practice, however, the inclusion of herbal medicines is recent, however, has been encouraged their prescription by SUS. The World Health Organization, takes into account the culture and the existing biodiversity in Brazil, in view of the complexity involved in herbal medicine, the National Policy on Medicinal Plant and Herbal. This research aimed to evaluate the use of herbal and medicinal plants in the basic health of the municipality of Sousa-PB. To this were applied forms with patients / users and health professionals (doctors and nurses), regarding the use, indications, contraindications among others. The survey was conducted between the months of July to October 2014. In relation to the age group 90% of respondents have aged between 22 and 59, in relati...