Pessoas transgênero experimentam disparidades na saúde mental quando comparadas população em geral, estudos apontam que esse comportamento possa impactar no bem-estar dessa população. No entanto, pouco se sabe sobre como o estigma social é vivenciado ao longo da vida. Objetivo: Evidenciar os efeitos do estresse de minoria na vida da população transgênero. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que seguiu a estratégia PICO para identificar os fatores associados ao estresse de minoria de gênero. A busca dos artigos foi realizada em três bases de dados eletrônicas: Medline, Lilacs e Scielo. Foram utilizados os descritores “Minorias Sexuais e de Gênero”, “Pessoas Transgênero”, “Estigma Social”, “Saúde Mental”, com textos completos, publicados no período de 2011 a 2021, no idioma inglês, português e espanhol e foi usado o operador booleano AND. Resultado: Foram encontrados 157 artigos. Trinta e cinco artigos foram selecionados para serem lidos na íntegra e 15 atenderam aos critérios desta revisão. Conclusão: As evidências mostram que a população transgênero apresenta maior risco para transtornos mentais, entre eles a ansiedade, quando comparada aos heterossexuais. O aparecimento dos sinais e sintomas de ansiedade estão relacionados com a vergonha e o comportamento evitativo dessa população devido à forte discriminação e à ausência de apoio social e familiar, o que ocasiona altos níveis de angústia.