O uso do laser não ablativo no tratamento do melasma tem sido abordado em diversos estudos, porém, não há consenso na literatura quanto aos parâmetros e feitos de intervenções baseadas neste recurso. O objetivo deste estudo foi identificar e descrever parâmetros e efeitos do laser não ablativo no tratamento de hiperpigmentação de pele (melasma). Trata-se de uma revisão sistemática da literatura baseada no Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca eletrônica compreendeu as seguintes bases de dados: PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Science Direct e SciELO. Foram identificados inicialmente 641 documentos nas bases de dados eletrônicas, enquanto na busca manual 26 artigos foram encontrados, após leitura e análise 7 artigos foram selecionados. Foram analisados 7 artigos correspondentes as bases de dados PubMed e Science Direct, todos na língua inglesa e publicados a partir do ano de 2010. Apenas um estudo utilizou uma amostra maior que 30 indivíduos, os demais utilizaram em média 16 participantes, com predomínio do sexo feminino e classificação segundo Fitzpatrick entre III-V. O comprimento de onda variou entre 1064 nm a 1550 nm e a energia máxima não ultrapassou 4 J/cm². De acordo com as variáveis avaliadas, os protocolos testados demonstraram que o laser não ablativo foi ineficaz no tratamento de melasma facial, sobretudo após a interrupção da terapia.Palavras-chave: hiperpigmentação, laser não ablativo, fisioterapia dermato-funcional, revisão sistemática.