“…Esta série de perdas é vivenciada como um luto e sempre acompanhada por uma maior vulnerabilidade aos transtornos mentais e/ou às perturbações emocionais (Desjarlais e col., 1995;Bibeau, 1997;Kirmayer e Minas, 2000;Persaud e Lusane, 2000;Murray e Lopez, 1996). Muitos autores realçaram a maior vulnerabilidade que os imigrantes apresentam em relação a problemas de saúde em geral (Carballo e col., 1998;Jansà, 2004) e de saúde mental em particular, devido não só à dureza do processo migratório (Keyes, 2000;Fox e col., 2001;Hermansson e col., 2002;Mollica e col., 2001;Steel e Silove, 2001;Maddern, 2004;Carta e col., 2005; Pumariega e col., 2005;), mas também à exposição quotidiana a formas de discriminação (Fernando, 1984;Salgado de Snyder, 1987;Essed e Fernando, 1991;Comaz-Diaz e Greene, 1995;Kessler e col., 1999;Noh e col., 1999;Ren e col., 1999).…”