Descritores: Adenocarcinoma retal; recidiva local; cirurgia pélvica.
Trabalho realizado pelo Grupo de Coloproctologia, Disciplina de Moléstias do Aparelho Digestório, (DMAD), Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas
INTRODUÇÃOA recidiva pélvica do câncer do reto constitui grande desafio no seu tratamento, podendo cursar com altas taxas de morbimortalidade, envolvendo elevado custo econômico. A ressecção cirúrgica do segmento acometido com adenocarcinoma retal aliada à excisão total do mesorreto (ETM), além da neoadjuvância, tem sido preconizada para o tratamento desta afecção, com redução das taxas de recidiva local. (1,2,3,4,5,6) No entanto, a recidiva pélvica após ressecção curativa do câncer retal, continua influenciando na sobrevida dos doentes, e constituindo importante causa de morbidade pós-operatória. Entre 3% a 35% dos doentes evoluirão com recidiva local. (3,5,6,7,8) Os fatores que estão implicados nas diferentes taxas de recidiva observadas na literatura, são aqueles relacionados à técnica operatória e à própria biologia do tumor. O estadiamento inicial da neoplasia é um dos fatores relacionados à biologia tumoral, sendo considerado o mais importante. (7) Outros, como margem cirúrgica, distân-