“…Dentre vinte e um dos principais trabalhos científicos que recuperaram proteínas antigas de tecidos mineralizados fósseis (vertebrados, exceto Homo sapiens), publicados entre 2007 e 2022 (HUMPULA et al, 2007;CAPPELLINI et al, 2012;BUCKLEY, M, 2013;RYBCZYNSKI et al, 2013;BUCKLEY, M, 2015;HILL et al, 2015;WELKER et al, 2015;CLELAND et al, 2016;DEMARCHI et al, 2016;SCHROETER et al, 2017;WELKER et al, 2017;LAWLESS;RYBCZYNSKI, 2019;CAPPELLINI et al, 2019;PRESSLEE et al, 2019;WELKER et al, 2019WELKER et al, , 2020CAPPELLINI et al, 2020;COLLEARY et al, 2021;FROMENT et al, 2021;NOGUEIRA et al, 2021;CUCINA et al, 2022); apenas quatro o fizeram a partir de tecidos dentários (CAPPELLINI et al, 2019;WELKER et al, 2019WELKER et al, , 2020NOGUEIRA et al, 2021) e os demais a partir de tecido ósseo. Contudo, esse número vem crescendo nos últimos anos, devido à excelente preservação do esmalte no registro fóssil, e a possibilidade de inferências filogenéticas a partir das sequências de suas proteínas (DELGADO et al, 2008;CAPPELINI et al, 2018) Como já mencionado, a alta preservação em longos períodos de tempo, a composição física e molecular particular e a possibilidade de utilização de técnicas não-destrutivas (STEWART et al, 2016), fazem do esmalte um excelente tecido para recuperação de proteínas antigas (PORTO et al, 2011;STEWART et al, 2017;CAPPELINI et al, 2019;WELKER et al, 2019;NOGUEIRA et al, 2021).…”