Pesquisa que objetiva identificar padrões de metadados úteis à preservação e disponibilização digital de dados abertos conforme a literatura vigente. Caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, na identificação de padrões de metadados, e bibliográfica, para o embasamento literário necessário sobre representação descritiva da informação, preservação digital e metadados, com fins de tratar, conservar e disponibilizar digitalmente os dados abertos, a partir da abordagem qualitativa de coleta de dados Resulta, com base na pesquisa literária, no elenco de ambientes como sites governamentais, Institutos de pesquisa, repositórios digitais, catálogos eletrônicos e bibliotecas digitais que adotam padrões de metadados utilizáveis à preservação e disponibilização de dados abertos, sendo, especificamente, os esquemas: Dublin Core, utilizado em ambientes como o Portal Brasileiro de Dados Abertos; Preservation Metadata Implementation Strategies, presente em reposítórios como o Carolina Digital Repository; Metadata Object Description Schema, adotado por sistemas como o Copac: UK and Irish Research Library Catalogue; e Metadata Encoding and Transmission Standard, acedido para gerir objetos digitais em bibliotecas e repositórios como a Biblioteca Nacional Digital de Portugal. Concluiu-se que o único padrão de metadados pensado especificamente na preservação digital, e que se considerada como o recomendado para a salvaguarda digital e disponibilização de dados abertos, é o Preservation Metadata Implementation, a partir de campos como rights, agents e events, enquanto que os demais esquemas identificados, mesmo sendo criados para outros fins, também possibilitam a preservação de dados, como é o caso do Dublin Core, no uso dos elementos source, relation, coverage e rigths, do Metadata Object Description Schema, ao adotar os atributos location e recordInfo, e do Metadata Encoding and Transmission Standard, na adoção dos componentes structural link section e behavior section.