Metástase: manejo clínico e cuidados intensivos da dor oncológica

Abstract

A dor, como outros sinais vitais, é um indicador muito importante e pode evidenciar possíveis complicações da condição clínica do paciente. Neste quesito, a dor deve ser abordada como o quinto sinal vital de vida e deve ser avaliada mediante as necessidades e condições clínicas de cada paciente. Nesse aspecto, os cuidados paliativos devem ser especialmente voltados para aprimorar a qualidade de vida do paciente e dos familiares que sofrem com a metástase e o câncer. Para isso, o cuidado engloba uma assistência integral cujo benefício trata-se do alívio da dor, sofrimento e outros problemas de ordem espiritual, física e emocional. Dessa forma, o objetivo deste estudo se concentra em: Evidenciar qual o manejo clínico e os cuidados intensivos podem ser ofertados ao paciente com dor oncológica. A realização desta pesquisa ocorreu através de uma revisão integrativa da literatura, mediante o levantamento de dados nas bases científicas SCIELO, PUBMED e MDLINE. Os resultados mediante análise dos estudos apontam que os tratamentos convencionais já não são tão efetivos dependendo do estágio da metástase. Em casos avançados, a utilização de medicação oral já não supre os efeitos necessários, nesses casos, é de suma importância a busca por novas terapias de alívio, com técnicas de acupuntura, massagens, ofertas de atividades físicas, agulhamento, pilates e entre outros procedimentos fisioterapêuticos que atuam no estímulo da circulação sanguínea e promove o relaxamento. O manejo da dor em cuidados paliativos deve seguir as condutas de humanização, planejamento e sistematização de enfermagem, com intervenções baseadas nas necessidades e particularidades clínicas do paciente.

Cuidados de enfermagem recomendados para avaliação e manejo da dor oncológica

“…Mas, ainda existem lacunas sobre esse tema, sendo sugerida a realização estudos sobre os tratamentos da dor oncológica. 6 A atuação da equipe de enfermagem é importante no manejo da dor oncológica, utilizando métodos específicos como a terapia medicamentosa, associados à aplicação de medidas não farmacológicas. Juntando-se a isso, a comunicação é necessária na assistência humanizada ao paciente com dor oncológica, pois favorece o vínculo do paciente com a equipe de enfermagem, permitindo uma melhor execução dos serviços prestados.…”