Introdução: Os ossos gnáticos sustentam os dentes por meio do osso alveolar e estão em adaptação constante quanto à fisiologia presente no meio bucal. Essa dinâmica de complexidade histológica, funcional e anatômica proporciona a esses ossos a capacidade de desenvolver diversas patologias as quais cabem ao cirurgião dentista o diagnóstico. Objetivos: Reconhecer as lesões mais frequentes em ossos gnáticos diagnosticadas pelo Serviço de Patologia Oral e Maxilofacial da Universidade do Estado do Amazonas (SEPAT/UEA), um serviço público de referência no estado. Material e Método: Estudo de natureza epidemiológica analítica-quantitativa, no qual, por meio da análise dos laudos emitidos entre 2012 e 2018 pelo SEPAT/UEA, informações como a patologia e grupos de patologias mais frequentes, faixa etária, sexo e localização anatômica foram recolhidas e agrupadas em tabelas e gráficos. Resultados: Os cistos representaram 35,35% dos casos, doenças da polpa/periápice 33,77% e neoplasias odontogênicas 18,73%. A mandíbula foi mais acometida (57%), no gênero feminino houveram mais casos (55,58%) e a faixa etária mais atingida foi de 18 a 39 anos (36,47%). Conclusão: São necessárias as correlações clínicas para que o patologista possa dar um diagnóstico mais preciso, pois histopatologicamente algumas lesões chegam próximo de serem idênticas, contudo, com a análise dos resultados, pôde-se perceber que mesmo com suas peculiaridades, o Estado segue a linha de outros estados do Brasil, alterando a ordem de colocação do ranking mas as patologias mais frequentes estão presentes também no Amazonas.