Metodologia Híbrida Para Seleção De Portfólio De Ações Estratégicas Na Logística Reversa

Possibilidades E Viabilidade De Centralização Da Logística Reversa Do Óleo Lubrificante Usado E Contaminado No Âmbito Da 6ª Região Do Exército Brasileiro

“…As Organizações Militares mais utilizadas pelo Comando do Exército para o processamento do desfazimento ou destruição das munições inservíveis são os Batalhões/ Depósitos de Suprimento e o Depósito Central de Munição (DCMun). Essa operação de desfazimento / destruição de material bélico e equipamentos militares é realizada, especificamente, em aquartelamentos que possuem áreas de grande extensão territorial, localizados em todos biomas nacionais: Amazônia, Pantanal, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampas, representando importantes fragmentos de vegetação nativa desses ecossistemas (Marangoni, 2015).…”

“…De acordo com Marangoni (2015), os manuais que regulam a destruição de artefatos militares existentes no EB, como o manual T-9, visam apenas questões associadas a segurança de pessoal, e nesse sentido, diante da falta de padronização relacionada aos aspectos ambientais para os processos de desmilitarização.…”

“…Nas Tabelas 02 e 03 abaixo, são analisados os processos para destruição de munições que não apresentam riscos à segurança pessoal do manipulador, tendo em vista apresentarem boas condições físicas e sem exsudação que é a ausência de sinais de desfazimento químico da munição. O desconhecimento e a não utilização de práticas alternativas é a consequência da realidade mundial, na qual somente países desenvolvidos possuem a infraestrutura adequada para operar técnicas alternativas de desmilitarização, diferente dos países em desenvolvimento que optam pela detonação aberta, por ser o meio mais prático e viável para destruição de munições (Marangoni, 2015).…”

“…Por fim, pode-se identificar uma expressiva e positiva taxa de desvio qualitativo nas variáveis que apontam sobre o planejamento para escolha da localização e modo de atuação durante o processo de destruição por queima ou detonação aberta, obtendo-se um percentual de (+89,1; +97,8; +87 e 97,8) respectivamente nas variáveis que analisam as curvas de nível do terreno, possíveis fontes de água, direção de vento e existências de área de proteção permanente, assim corroborando de maneira positiva com as preocupações descritas por Marangoni ( 2015) que diz que "as áreas com a presença de vegetação mais densa apresenta potencial para acumular resíduos nocivos ao meio evitando-se que se espalhe em áreas mais afastadas ou de longas distâncias; importância da presença de obstáculos topográficos ao redor da área de destruição dos materiais bélicos e que o local escolhido esteja afastado de lençol freático superficial , ou água superficiais para evitar a dispersão de contaminantes por longas distâncias.…”