Metodologias ativas como instrumento para a capacitação em saúde mental

Abstract

RESUMOObjetivo: analisar a utilização de metodologias ativas como estratégia de ensino-aprendizagem em um curso de capacitação em drogas e redução de danos para trabalhadores da APS. Método: trata-se de estudo qualitativo e analítico desenvolvido por meio de entrevistas gravadas com roteiro semiestruturado, 12 profissionais da saúde; analisando-se as informações pela técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: desenvolveram-se as atividades com base em estratégias ativas do tipo dramatização, dinâmica de troca, situação problema e aprendizagem baseada em equipe, todas envolvendo a temática; foram avaliadas positivamente como forma melhor de compreensão sobre o tema para uma tomada de decisão adequada. Conclusão: mostraram-se as metodologias ativas como estratégia pedagógica eficaz e facilitadora para o aprimoramento e a aquisição de conhecimentos para a formação profissional, em específico, para o campo de atuação e o manejo ao usuário dependente químico. Descritores: Saúde Mental; Capacitação Profissional; Dependência Química; Atenção Primária; Problematização; Ensino-Aprendizagem.ABSTRACT Objective: to analyze the use of active methodologies as a strategy for teaching and learning in a training course on drugs and harm reduction for workers in the PHC. Method: this is a qualitative and analytical study, developed through recorded interviews with structured guide, with 12 health professionals, analyzing the information by Content Analysis Technique. Results: there were developed the activities based on active strategies of type dramatization, dynamic exchange, situation problem and based learning team, all involving the theme; they were positively evaluated as a better way of understanding about the theme for a proper decision. Conclusion: there were shown active methodologies as pedagogical strategy effective and facilitator for the improvement and acquisition of knowledge for professional training, in particular, for the field of activity and the management to the user dependent on drugs. Descriptors: Mental Health; Professional Training; Chemical Dependency; Primary Attention; Problematization; Teaching-Learning.RESUMEN Objetivo: analizar el uso de metodologías activas como estrategia para la enseñanza y el aprendizaje en un curso de capacitación en drogas y reducción de daños para los trabajadores de la APS. Método: este es un estudio cualitativo y analítico, desarrollado a través de entrevistas grabadas con guía estructurado, con 12 profesionales de la salud; el análisis de la información mediante la Técnica de Análisis de Contenido. Resultados: las actividades fueron desarrolladas sobre la base de estrategias activas del tipo dramatización, intercambio dinámico, la situación problema y basadas en el equipo de aprendizaje, todos relacionados con el tema, que fueron evaluados positivamente como una mejor manera de comprender el tema para una decisión adecuada. Conclusión: se muestraron las metodologías activas como estrategia pedagógica eficaz y facilitadoras para el mejoramiento y la adquisición de conocimientos para la formación profesional, en particular, para el ámbito de la actividad y la gestión del usuario dependiente de químicos. Descriptores: Salud Mental; Capacitación Profesional; Dependencia Química; Atención Primaria; Problematización; Enseñanza-Aprendizaje.

Educação permanente em Saúde e Metodologias Ativas de ensino: uma revisão sistemática integrativa

“…No que tange à operacionalização das MAs, quinze trabalhos utilizam as seguintes técnicas: seminários; mesasredondas; exposições dialogadas; debates temáticos; discussões; relatos críticos de experiências; narrativas reflexivas; rodas de conversas; dinâmicas; oficinas; e elaboração de materiais, entre eles maquetes, cartazes, escritas narrativas e síntese de diálogos (Azevedo & Gomes, 2019;Caldarelli & Haddad, 2016;Custódio, Peixoto, Arruda, Vieira, Sousa & Ávila, 2019;Daltro & Pondé, 2016;De-Carli, Silva, Zafalon, Mitre, Pereira, Bonfim & Theobald, 2019;Fernandes, Soares, Ribeiro, Sousa & Ribeiro, 2018;Ferreira, Celuppi, Baseggio, Geremia, Larentes & Hilleshein, 2018;Fonseca, 2015;Guimarães & Corvino, 2016;Lopes, Labegalini & Baldissera, 2017;Nascimento, Kodjaoglanian, De Carli, Loureiro & Moraes, 2017;Pinheiro, Azambuja & Bonamigo, 2018;Santos, Dias & Alves, 2019;Souza & Costa, 2019;Vasconcelos, Farias, Nascimento, Cavalcante, Mira & Queiroz, 2017).…”

“…Enquanto proposta, diferentes autores apontam como alicerces das MAs: a educação centrada no aprendiz, tendo como foco um processo de ensino-aprendizagem crítico e reflexivo; a autonomia e pró-atividade do educando; a construção ativa do conhecimento, com ênfase dada à resolução de problemas; o estabelecimento do papel do professor como mediador e facilitador da aprendizagem, em relação horizontal com o educando; a problematização, reflexão e experimentação da realidade, de maneira criativa, com promoção do trabalho interdisciplinar; e a interação indissociável entre teoria e prática (Bacich & Moran, 2018;Diesel, Baldez & Martins, 2017;Fernandes, Soares, Ribeiro, Sousa & Ribeiro, 2018;Freire, 2015).…”

“…MAs. No aspecto das definições, quinze trabalhos conceituam as MAs como uma metodologia de ensino-aprendizagem inovadora e alternativa ao modelo tradicional de educação, sem maiores delimitações(Azevedo & Gomes, 2019;Caldarelli & Haddad, 2016;Conceição & Moraes, 2018;Custódio, Peixoto, Arruda, Vieira, Sousa & Ávila, 2019;Daltro & Pondé, 2016; De-Carli,Silva, Zafalon, Mitre, Pereira, Bonfim, Theobald, 2019;Fernandes, Soares, Ribeiro, Sousa & Ribeiro, 2018;Ferreira, Celuppi, Baseggio, Geremia, Larentes & Hilleshein, 2018;Fonseca, 2015;Gigante & Campos, 2016;Lopes, Labegalini & Baldissera, 2017;Noro, 2019;Pinheiro, Azambuja & Bonamigo, 2018;Souza & Costa, 2019;Vasconcelos, Farias, Nascimento, Cavalcante, Mira & Queiroz, 2017).No tocante aos princípios que norteiam as MAs, construiu-se um fluxograma ilustrativo (Figura 2) congregando-os em oito esferas: 1) Integração entre teoria, prática, experiência e territórios; 2) Problematização, reflexão e senso crítico da realidade; 3) Trabalho em equipe, colaboração e comunicação; 4) Interdisciplinaridade e intersetorialidade; 5) Autonomia, iniciativa e protagonismo do educando; 6) Construção ativa, colaborativa e coletiva do conhecimento; 7) Diálogos horizontais e troca de saberes; 8) Aprendizagem significativa(Azevedo & Gomes, 2019;Caldarelli & Haddad, 2016;Conceição & Moraes, 2018;Custódio, Peixoto, Arruda, Vieira, Sousa & Ávila, 2019;Daltro & Pondé, 2016; De-Carli, Silva, Zafalon, Mitre, Pereira, Bonfim, Theobald, 2019;Fernandes, Soares, Ribeiro, Sousa & Ribeiro, 2018;Ferreira, Celuppi, Baseggio, Geremia, Larentes & Hilleshein, 2018;Fonseca, 2015;Gigante & Campos, 2016;Guimarães & Corvino, 2016;Lopes, Labegalini & Baldissera, 2017;Nascimento, Kodjaoglanian, De Carli, Loureiro & Moraes, 2017;Noro, 2019;…”

“…e Camurça, Dantas, Rodrigues, Teixeira e Caldas (2020) elucidam que as MAs pautadas em trabalhos em grupos propiciam a convivência, a interdependência e a resolução de problemas de maneira conjunta, em uma relação cooperativa, colaborativa e interdisciplinar entre os atores envolvidos. Nessa subcategoria, identificaram-se treze trabalhos abordando as seguintes modalidades: aprendizagem por pares ou times, como o Team Based Learning (TBL); os grupos focais, reflexivos e interdisciplinares; as articulações e ações em redes intersetoriais entre instituições, órgãos e comunidade(Azevedo & Gomes, 2019;Caldarelli & Haddad, 2016;Conceição & Moraes, 2018;Daltro & Pondé, 2016;Fernandes, Soares, Ribeiro, Sousa & Ribeiro, 2018;Ferreira, Celuppi, Baseggio, Geremia, Larentes & Hilleshein, 2018;Fonseca, 2015;Gigante & Campos, 2016;Guimarães & Corvino, 2016;Lopes, Labegalini & Baldissera, 2017;Santos, Dias & Alves, 2019;Souza & Costa, 2019;Vasconcelos, Farias, Nascimento, Cavalcante, Mira & Queiroz, 2017). …”

Educação permanente em enfermagem no centro de tratamento intensivo

“…21 In this context, the use of active methodologies in the teaching-learning process becomes an important factor, since it allows the participation of all those involved, generating reflections articulated to the work process. 22 The poster, the banner and the illustrative folder stand out as the most used teaching materials in the training analyzed for the dissemination, explanation or demonstration of the contents, and in study one, the poster was affixed to the patient's bed, after training, to draw the team's attention to the main points to be observed during the procedure under study.…”