Metodologias de extensão rural aplicadas à aquicultura: um paralelo entre teoria e prática

Abstract

O trabalho é resultado do projeto de extensão “Transferência de tecnologia através da capacitação e assistência técnica para criadores de tambaqui, Colossomamacropomum, no arquipélago do Marajó/PA”. O artigo discute a utilização de metodologias de extensão rural aplicadas à piscicultura familiar, traçando um paralelo entre teoria e prática a partir de conceitos e vivências. As práticas metodológicas foram executadas por estudantes e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) Campus Breves, na cidade de Curralinho (Marajó - Brasil). A duração do projeto foi de agosto de 2019 a março de 2020. Este estudo é do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, configura-se como um relato de experiência. Nesse sentido, apresentam-se algumas, estratégiasmetodológicas que podem auxiliar nas coletas de dados para aquicultura, tais como: reunião; contato; visita; caminhada transversal; cartaz; folder; rádio; seminário; curso; palestra; entrevistas;oficina;maquete; árvore de problemas; realidade/desejo; análise FOFA/SWOT (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças); fluxos de produção e comercialização. Constatou-se que as estratégias metodológicas utilizadas neste projeto se apresentaram como ferramentas úteis no processo de assistência técnica e extensão rural na aquicultura do Marajó.

A piscicultura como atividade agropecuária propulsora do desenvolvimento local e regional: O caso do município de Maripá/PR

“…A opção dos agricultores pela diversificação da sua produção agropecuária, contribuiu com o desenvolvimento local, comprovando a afirmação de Schneider (2010), que afirma que, em nível da economia local e do território, os efeitos da Research, Society and Development, v. 10, n. 10, e95101018565, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18565 diversificação são perceptíveis em face das caracteristicas economicas locais, podendo ser diversificado e criando ambientes favoráveis à integração setorial entre agricultura, comércio, indústria e serviços (Silva et al, 2020). Este comportamento de investir na atividade foi demonstrada pela grande variação no grau de intensificação da atividade existente no município (Figura 5), visto que enquanto alguns piscicultores já utilizam altas densidades de estocagem, como 10 ou mais peixes por m 2 de lâmina d´água, a maioria ainda utiliza densidades menores, de 5 a 8 peixes por m 2 , sem necessidade de ampliação do uso de mão-de-obra externa à propriedade, utilizando apenas a mão-de obra da família, mas mecanizando e automatizando processos, principalmente na alimentação dos peixes e na aeração dos viveiros.…”