Introdução: O Brasil será em 2025, o sexto país do mundo com maior número de idosos. Uma parcela desses continuará participando ativamente da sociedade, enquanto a outra viverá em instituições de longa permanência. Objetivo: Avaliar e comparar a capacidade funcional de idosos institucionalizados (IIN) e idosos comunitários (ICO). Materiais e métodos: Participaram do estudo 20 idosos, de ambos os gêneros, com idade entre 60 e 80 anos, que foram recrutados ou em uma instituição de longa permanência para idosos ou em uma unidade básica de saúde. Os participantes foram divididos em dois grupos com 10 participantes. O índice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, e o Timed Get Up and Go (TUG) foram utilizados para coleta dos dados. Resultados: No grupo de ICO foram encontradas médias de 0,10 ± 0,32 pontos no Índice de Katz, 16,90 ± 3,52 pontos na Escala de Lawton e Brody e 11,68 ± 5,92 segundos no teste TUG, já no grupo de IIN as médias foram, 0,50 ± 0,71 pontos, 11,70 ± 1,89 pontos e 19,25 ± 8,52 segundos, nos respectivos instrumentos. A comparação intergrupos demonstrou que não houve diferenças significativas no que se refere à capacidade de realização de atividades básicas de vida diária (p = 0,1336). Contudo ocorreram diferenças significativas a favor do grupo ICO na capacidade de realizar atividades instrumentais de vida diária (p = 0,0006) e no teste TUG (p = 0,0089). Conclusão: Os achados sugerem que a institucionalização pode acelerar o surgimento e agravamento de incapacidades funcionais.