As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde constituem um grave problema de saúde pública, sendo as Infecções de Sítio Cirúrgico à terceira complicação pós-operatória mais comum. No Brasil, representa cerca de 17% das infecções em pacientes submetidos aos procedimentos cirúrgicos. Nos países desenvolvidos, pode afetar em média 1/3 dos casos cirúrgicos em todo mundo. Em sua maioria, são considerados como danos indesejáveis à assistência à Saúde, de causa prevenível. Objetivo: analisar na literatura científica as estratégias de prevenção e controle de Infecção de sítio Cirúrgico realizadas pela equipe de enfermagem nos hospitais. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa conforme as diretrizes delineadas pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. A série temporal foi de 2018 a 2023 com identificação de 1.761 publicações. Após aplicabilidade dos critérios de elegibilidade, consolidaram-se 14 artigos e 7 diretrizes nacionais e internacionais para análise. Diversos estudos destacam a atuação do enfermeiro na condução das ações de prevenção de ISC, seja executando o processo de enfermagem seja direcionando intervenções necessárias de acordo problemas reais ou potenciais apresentados pelos pacientes. Percebeu-se que, a adaptação e implementação de protocolos, bundles, checklist e educação em saúde são estratégias fundamentais para padronizar e qualificar a assistência da equipe de enfermagem prestada aos pacientes cirúrgicos, além de minimizar e reduzir os índices de ISC. Sendo assim, é necessário fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de investimentos contínuos em novas tecnologias, materiais e abordagens cirúrgicas que reduzam o risco de ISC.