“…A impulsividade afeta o comportamento em diferentes contextos como o lazer e o trabalho (Sharma, Markon, & Clark, 2014;Willhelm, Fortes, Czermainski, Rates, & Almeida, 2016), podendo, portanto, gerar sofrimento, dificuldades de ajustamento e transtornos mentais. A impulsividade, própria da adolescência, é marcada por um aumento do CR (Brown et al, 2015;Collado, MacPherson, Kurdziel, Rosenberg, & Lejuez, 2014;Ke-ough, Badawi, Nitka, O'Connor, & Stewart, 2016;Steinberg, 2008).O CR envolve a participação em atividades que podem iniciar por exploração, ocorrendo uma única vez, ou a participação recorrente em atos que podem comprometer a saúde mental e física (Wheeler et al, 2017). A predisposição do adolescente para assumir riscos se deve a mistura de genes, hormônios, alterações cerebrais e ao meio ambiente em que está inserido (Cohn, Popma, Raine, & Cima, 2016;Holz, Zohsel, Laucht, Banaschewski, Hohmann & Brandeis, 2016).…”