A produção de café no Brasil é destaque no cenário mundial, em decorrência das extensas áreas com solos e clima favoráveis ao cultivo da cultura, tornando o país referência no setor seja em volume de produção quanto exportação. Dentre os fatores responsáveis pela elevada produtividade a aplicação de fertilizantes, seja compostos químicos, minerais ou orgânicos, naturais ou sintéticos tem grande participação na resposta da planta. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as propriedades químicas do solo e foliar de café arábica em área fertilizada com adubos convencionais e organominerais em três ciclos de produção. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, com dois tipos de fertilizantes (organomineral e convencional). As avaliações consistiram em coletas anuais de amostras na profundidade de 0 a 20cm e análises química do solo e folhas no triênio. Observou-se que a adição de diferentes fontes de fertilizantes proporcionou distinto comportamento químico após dois anos. O talhão 1, após o primeiro ano, apresentou maior concentração para N, P, S, Ca, Mg, Cu, Mn e Zn e o mesmo talhão, após o segundo ano, apresentou maior concentração de N, S, Mg e Cu. O uso de fertilizantes organominerais promoveu maior acúmulo de nutrientes no solo quando comparado ao uso e fertilizantes convencionais.