“…No âmbito da Ciência do Patrimônio, a técnica vem sendo aplicada em estudos variados. No caso de pinturas rupestres diversas publicações podem ser encontradas na literatura (DARCHUK et al, 2010;DE FARIA e LOPES, 2011;DE FARIA e MENEZES, 2011;ROUSAKI et al, 2015;SEPULVEDA et al, 2015;MOYA et al, 2016;TASCON et al, 2016;GHECO et al, 2017;ROUSAKI et al, 2017;TRONCOSO et al, 2017;MORILLAS et al, 2018) sendo que o objetivo mais frequente é a identificação de pigmentos usados na produção das pinturas (DARCHUK et al, 2010;ROUSAKI et al, 2015;TASCON et al, 2016;GHECO et al, 2017;ROUSAKI et al, 2017) com a perspectiva de ampliar o conhecimento sobre práticas e técnicas dominadas por diferentes culturas ou, ainda, compreender melhor os processos associados à deterioração dos pictogramas (DE FARIA e MENEZES, 2011;FARIAS FILHO et al, 2017;MORILLAS et al, 2018). Tais análises foram usualmente feitas em amostras coletadas das pinturas seguindo procedimentos aprovados pelos órgãos de proteção ao patrimônio cultural, mas há uma publicação na qual os espectros foram obtidos in situ com o uso de instrumento portátil com duas radiações de excitação (532 nm and 785 nm) (ROUSAKI et al, 2017); nesse artigo são destacadas algumas das dificuldades encontradas no uso em campo desse tipo de instrumento.…”