Resumo: Apesar de aumentar a eficiência no acesso às informações do paciente, os sistemas eletrônicos de saúde sofrem rejeição dos clínicos, pois as características dinâmicas das suas atividades não são adequadamente tratadas por esses sistemas. Este artigo apresenta a arquitetura de um sistema de informação pervasivo em saúde chamado pEHS, que associa conceitos e tecnologias da Computação Ubíqua visando aproximar os sistemas computacionais do modo como o clínico realiza suas atividades. Os requisitos do pEHS são: adaptação às atividades dos profissionais clínicos, personalização através da composição/programação de tarefas, sensibilidade ao contexto e acesso pervasivo ao histórico de saúde do paciente.
Palavras-chave:
IntroduçãoA adoção de sistemas computacionais para armazenamento de informações de saúde sobre o paciente em ambientes hospitalares traz grandes benefícios, tornando o atendimento médico mais eficaz em razão da facilidade do acesso aos dados. Mas, ao mesmo tempo em que propõe ser uma ferramenta de apoio ao profissional, os sistemas de informação hospitalares impõem mudanças na forma como o profissional de saúde realiza suas tarefas, sendo este um forte motivo que leva à rejeição da utilização desses sistemas em ambientes de saúde [1][2]. Diferente de outras áreas, a área clínica possui características muito dinâmicas, que devem ser levadas em consideração na construção dos sistemas que os profissionais irão utilizar, mas nem sempre essas são