“…Se antes o jornal impresso colocava à nossa disposição uma ampla gama de assuntos (ainda que muitos lessem apenas um ou outro caderno, os demais assuntos estavam ali, logo ao lado), o ambiente digital possibilita a hiperpersonalização (PELLANDA, 2007), o consumo apenas daquilo que interessa para as pessoas. Os dispositivos móveis potencializam esse consumo, na medida em que se tratam de ambientes de mídia always on, sempre conectado (PELLANDA, 2007). A personalização em excesso poderia levar à formação de filtros-bolha (PARISER, 2011), com sujeitos que consomem conteúdos cada vez mais personalizados para si e alheios ao que acontece no mundo fora de seu contexto particular e específico de interesse.…”