Modelagem e inversão de métodos potenciais do terreno granito-greenstone Rio das Velhas no Noroeste do Quadrilátero Ferrífero

Abstract

E comum o uso da modelagem gravimétrica de greenstone belts devido ao alto contraste de densidade entre as rochas que preenchem o greenstone (geralmente metamáficas e metaultramáficas) e o seu embasamento (geralmente gnaisses e granitos). O presente trabalho faz uma estimativa da geometria do greenstone belt na região da cidade de Pitangui em Minas Gerais-Brasil. Para tal foram realizadas 5 sessões de modelos gravimétricos 2D usando como vínculos uma seção sísmica publicada, seções retiradas da inversão do vetor magnetização (MVI), que foi calculada sobre os dados magnetométricos e os limites geológicos mapeados. As modelagens apresentaram a estimativa da geometria do greenstone belt em profundidade, independente se ele aflora ou não. A profundidade máxima do greenstone belt variou de 1 a 5 km, aproximadamente, sendo que a calha vai ficando mais rasa na porção Sul do greenstone belt. Os limites do corpo anômalo modelado mostraram um contato abrupto do greenstone belt com o embasamento. Os limites laterais (afloramentos ou não) foram estimados por meio do mapa gravimétrico de anomalia Bouguer. Um resultado importante da modelagem foi o prolongamento do greenstone beltà NW, sob o Grupo Bambuí. Palavras-chave: modelagem gravimétrica; inversão do vetor magnetização; greenstone belt Pitangui.

A gravimetric study of the Pitangui greenstone belt in the Mateus Leme region – NW Quadrilátero Ferrífero, Brazil

“…The metavolcano-sedimentary sequence that outcrops in the NW region of the Quadrilátero Ferrífero was correlated to the Pitangui greenstone belt, due to the geological continuity (Marinho et al 2019). The results of 2D gravimetric modeling suggest that the geometry of the greenstone keel in the Mateus Leme region is symmetrical and reaches depths around 2 km, similar to what was presented by Matos (2019) for some localities of the Pitangui sequence to the west of the study area.…”

“…Aerial geophysical surveys (CODEMG -Area 2) were used for delimitation of geological-geophysical domains in the gravimetric investigation (Figure 3). Density data of the modeled rocks were based on studies in nearby locations (Matos 2019). Surface geology information was extracted from 1:100,000 scale geological maps available in the region (Romano et al 2009, Ribeiro andBaltazar 2013) and a 1:75,000 scale map in the adjacent region (Marinho et al 2019).…”

The Archean Rio das Velhas greenstone belt revisited: new insights into the stratigraphy

“…4A). They were briefly described in previous works (Schorscher et al 1990;Schorscher 1992;Sichel 1983;Sichel and Valença 1983;Schrank et al 1984Schrank et al , 1990Santos 2011;Acken et al 2016;Verma et al 2017), andFerreira et al (2020e) present a comprehensive study about its volcanic architecture and petrogenesis. The flows are massive to brecciated, with subordinate spinifex-textured komatiites, pillow lavas, and minor metavolcaniclastic rocks (Figs.…”