AGRADECIMENTOSUm grande ciclo chega ao fim, e só tenho a agradecer por todo o aprendizado durante esse tempo e pelas pessoas que conheci neste caminho.Agradeço aos meus pais, Ermínia e Onivaldo, por serem meu maior exemplo de dedicação profissional e por sempre apoiarem minhas escolhas e decisões e à minha irmã Gabi, por alegrar a minha vida.Ao Rodolfo, por compreender meus momentos de ansiedade e por poder compartilhar os momentos de alegria e conquistas. Pela sua ajuda e carinho durante as muitas noites de pesquisa e dedicação ao mestrado.Ao meu orientador, Reginaldo Bertolo, pelo aprendizado, apoio e correções durante o desenvolvimento dos trabalhos, e principalmente pela sua amizade, confiança, sinceridade e tranquilidade.Agradeço imensamente a todos os amigos da Waterloo Brasil, em especial à Ana Paula, que desde o início me apoiou e ajudou a tornar possível mais essa etapa, e à Fabiana Cagnon, pelas conversas e constante apoio durante o projeto.À Fabiana Vogado, querida amiga e parceira dos trabalhos de campo, que me auxiliou no planejamento das etapas e discussão dos dados, e que foi essencial para o desenvolvimento deste trabalho. Casos de contaminação de aquíferos fraturados são bastante complexos, tendo em vista a heterogeneidade das redes de fraturas, e no geral, sua investigação demanda a utilização de técnicas pouco usuais, como por exemplo o imageamento acústico e a perfilagem de velocidade de fluxo de água. Na área de estudo, localizada em Valinhos/SP, o uso inadequado de solventes organoclorados no passado ocasionou a contaminação do aquífero raso em duas áreas, e o aparecimento de concentrações no aquifero profundo levaram a condução do atual trabalho, que teve como principal objetivo a elaboração de um modelo conceitual de fluxo de água e transporte de contaminantes no aquífero cristalino. Previamente à investigação do aquífero fraturado, foi realizada uma análise de trabalhos existentes, incluindo a interpretação de lineamentos, levantamentos geológicos além de perfilagens geofísicas de superfície. Em cada área investigada, foi realizada a perfuração de um poço profundo e aplicadas as técnicas de perfilagens de raios gama, cáliper, flowmeter, imageamento acústico, além da filmagem do poço e realização de ensaios hidráulicos nos dois pontos perfurados. Para caracterização química do aquífero fraturado, foram realizadas coletas de água subterrânea em intervalos selecionados com a utilização de obturadores pneumáticos. As cargas hidráulicas medidas durante a amostragem também auxiliaram no entendimento da direção do fluxo de água. O aquífero cristalino é formado por rochas gnáissicas e se encontra bastante fraturado e intemperizado, principalmente na porção superficial da rocha (até aproximadamente 65,0 m) onde as maiores velocidades de fluxo de água também foram observadas. A rocha sã possui uma menor densidade de fraturas e predominância de minerais mais claros. As fraturas de baixo a médio angulo de mergulho (Grupo 1) são as mais frequentes em ambas as perfurações e possuem direção principal N...