Modelos de escala reduzida utilizados na análise da sustentabilidade de produtos

Relationship between urban climate and its impact on energy efficiency and environmental performance

“…Sob a perspectiva do Design para a Sustentabilidade (DfS), no processo de concepção de produtos e/ou serviços sustentáveis faz-se necessário refletir a respeito do ciclo cradle to cradle ("do berço ao berço"), desde a criação do artefato/serviço até o seu reinventar, um reciclar ilimitado -ecoefetividade, uma abordagem sistêmica do desenvolvimento de produto e da gestão de resíduos (MCDONOUGH; BRAUNGART, 2013). Neste contexto, recai sobre o designer a responsabilidade de delimitar diretrizes de projeto e metas em função das necessidades e exigências vinculadas a sustentabilidade da sociedade contemporânea (MANZINI; VEZZOLI, 2008;FERROLI, 2012;VEZZOLI;KOHTALA;SRINIVASA, 2018). Embora não considere a reinserção do produto após sua vida útil, o conceito de ciclo de vida de um produto de Manzini e Vezzoli (2008) é ainda muito disseminado e aplicado, compreendendo-se como um conjunto de processos reagrupados em: pré-produção, produção, distribuição, uso e descarte.…”

Processo Criativo E Produção De Protótipo Do Banco Catraca Com Base Em Diretrizes Do Design Para a Sustentabilidade

“…Em todas as fases do projeto, incluindo a definição da matéria-prima para a produção e montagem do protótipo, até o possível desmonte para reutilização do material em outro produto e/ou resíduo para reúso, o banco Catraca acumulou aspectos positivos de sustentabilidade, de acordo com as considerações feitas por alguns autores (MANZINI;VEZZOLI, 2008;ROSA et al, 2007;ABIPA, 2012;FERROLI;LIBRELOTTO, 2012;HALLSTEDT;THOMPSON;LINDAHL, 2013;MEYER, 2014;ASHTON et al, 2015;BARATA et al, 2016;VEZZOLI et al, 2018). O fato de dispensar o uso de cola e parafusos facilita a montagem do mobiliário, bem como caracterizase como um projeto que requer menos recursos (matéria-prima, tempo etc.).…”

“…A atividade do designer envolve várias áreas do conhecimento, com a responsabilidade de atuar na transformação cultural e econômica, fundamentando seus projetos em conceitos de grande abrangência, com a devida atenção à sustentabilidade ambiental, social e econômica (preservação dos recursos naturais, qualidade de vida do homem e viabilidade econômica) (MANZINI; VEZZOLI, 2008;DE CARLI, 2012;FERROLLI;LIBRELOTTO, 2012;ALVES et al, 2015;BARATA et al, 2016;BRAGA, 2019). Segundo Manzini e Vezzoli (2008) e Woods (2017), a sustentabilidade pode ser um plano estratégico para a preservação do ambiente, da cultura e da dignidade social das gerações.…”

“…Sob a perspectiva do Design para a Sustentabilidade (DfS), no processo de concepção de produtos e/ou serviços sustentáveis faz-se necessário refletir a respeito do ciclo cradle to cradle ("do berço ao berço"), desde a criação do artefato/serviço até o seu reinventar, um reciclar ilimitado -ecoefetividade -, uma abordagem sistêmica do desenvolvimento de produto e da gestão de resíduos (BRAUNGART;McDONOUGH, 2013). Nesse contexto, recai sobre o designer a responsabilidade de delimitar diretrizes de projeto e metas em função das necessidades e exigências vinculadas à sustentabilidade da sociedade contemporânea (MANZINI; VEZZOLI, 2008;FERROLI;LIBRELOTTO, 2012;VEZZOLI et al, 2018). Embora não considere a reinserção do produto após sua vida útil, o conceito de ciclo de vida de um produto de Manzini e Vezzoli (2008) é ainda muito disseminado e aplicado, compreendendose como um conjunto de processos reagrupados em: pré-produção, produção, distribuição, uso e descarte.…”