Foi realizado um estudo para investigar a interação entre asfaltenos (em soluções de tolueno) e resinas (em soluções de n-heptano). Para entender melhor o tipo de interação entre essas frações, quantificou-se o consumo de resina quando asfaltenos (dissolvidos em tolueno) foram precipitados com uma solução de n-heptano contendo resina. Os resultados indicaram que a precipitação de asfaltenos ocorre juntamente com a redução na concentração de resina. Os perfis das isotermas de ligação indicaram que a saturação ocorreu em um caso, em quanto que o efeito cooperativo com posterior platô inicial foi observado para duas outras amostras. Estes resultados confirmaram a hipótese de que resinas podem adsorver em asfaltenos, mas não podem evitar floculação e precipitação de asfaltenos. Além disso, resultados de microcalorimetria sugeriram que a resina e asfalteno interagem por forças fracas de van der Waals. Estes resultados estão em contraste com a escola de pensamento predominante desde a década de 1940 que advoga que as resinas podem peptizar e estabilizar asfaltenos.A study was carried out to investigate the interaction between asphaltenes (in toluene solutions) and resins (in n-heptane solutions). To better understand the type of interaction between these fractions, it was quantified the resin uptake when asphaltenes (dissolved in toluene) were precipitated by a resin-containing n-heptane solution. These results indicated the asphaltene precipitation occurs together with a reduction in the resin concentration. The binding isotherm profiles indicated that saturation occurred in one case, while collective association following an initial plateau was observed for the other two samples. These results confirmed the hypothesis that resins can adsorb on asphaltenes but cannot prevent asphaltenes from flocculating and precipitating. Furthermore, microcalorimetric results suggested that the resin and asphaltene interact by weak van der Waals forces. These results are in stark contrast with the school of thought prevalent since the 1940s that resins can peptize and stabilize asphaltenes.