A COVID-19 é uma doença infecciosa que impactou significativamente diferentes contextos em todo mundo, de maneira direta e/ou indireta, e em maior escala nos países pobres e/ou em desenvolvimento (1) . Não ao certo os efeitos acumulativos da COVID-19 às populações (transtornos mentais, insônia, ansiedade, trombose, déficit cognição, problemas de memória, etc.) depois de expostas à infecção pelo vírus SARS-CoV-2, principalmente as populações em situação de vulnerabilidade social (PSVS), que foram as mais afetadas, além de serem aquelas que não se sabe como têm conseguido alcançar recursos e/ou tecnologias para mitigar esses efeitos e se proteger quanto aos novos episódios de infecção e/ou reinfecção.É fato que as condições insalubres de grande densidade populacional e áreas subnormais, como favelas, têm sido nichos importantes para o elevado índice de transmissibilidade e infecção pelo vírus (2) , principalmente devido à falta de acesso à estrutura de oportunidades sociais, econômicas e culturais que provêm recursos, colocando determinados grupos em situação de desvantagem (3)(4) .Desse modo, tornou-se relevante investigar como a COVID-19 tem impactado as PSVS, haja vista que, no Brasil, o número de pessoas em extrema pobreza foi crescente, principalmente depois da adoção de políticas de austeridade e cortes dos Programas de Proteção Social.Para tanto, conformou-se um projeto entre a