A termografia é uma alternativa para a detecção de anomalias que afetam o padrão térmico das mamas. Embora amplamente estuda para triagem ou diagnóstico, poucos estudos a investigam para acompanhar a evolução do tratamento. Neste artigo, propõe-se uma metodologia que a use no tratamento neoadjuvante, identificando as regiões mais quentes por meio de um algoritmo de aprendizado não supervisionado k-means e construindo séries temporais baseadas em medidas estatísticas e homogeneidade. Os resultados acompanham a evolução do tratamento corretamente em pelo menos 79% dos casos com base nas medidas estatísticas e 95% dos casos quando essas são combinadas com as medidas de homogeneidade na avaliação do paciente.