“…Além disso, as imagens fração podem ser usadas para mapear florestas degradadas devido às seguintes características: a) imagens fração vegetação destacam as condições da cobertura florestal e permitem diferenciar entre áreas florestais e não florestais da mesma maneira que os índices de vegetação existentes (como por exemplo, Índice de Vegetação de Diferença Normalizada -NDVI e Índice de Vegetação Melhorada -EVI); b) imagens fração sombra destacam áreas com baixos valores de reflexão, como água, sombra e áreas queimadas e, consequentemente, permitem identificar a degradação florestal causada por queimadas; e c) imagens fração solo destacam áreas com altos valores de reflexão, como solo exposto e, também, destacam áreas menores do que o tamanho do pixel (como por exemplo, pátio de estoque e carreadores de atividades de exploração seletiva de madeira), permitindo, consequentemente, identificar as áreas de floresta degradada causada pela exploração seletiva de madeira. Devido ao desafio de estabelecer um método operacional e eficiente para detecção e monitoramento da degradação florestal, muitos esforços têm sido relatados usando o Modelo Linear de Mistura Espectral para mapear o corte seletivo (ASNER et al, 2005; ANWAR e STEIN, 2012), áreas queimadas (QUINTANO et al, 2006;ANDERSON et al, 2005;SHIMABUKURO et al, 2009), degradação florestal (SOUZA et al, 2005, SHIMABUKURO et al 2019, mudanças na cobertura da floresta associadas ao desmatamento e degradação florestal (SOUZA et al, 2013).…”