Monitoring of gas station attendants exposure to benzene, toluene, xylene (BTX) using three-color chromosome painting

Abstract

BackgroundChronic exposure of BTX (benzene, toluene, xylene) may lead to progressive degeneration of bone marrow, aplastic anemia and/or leukemia. In Brazil there is no self-service fuel in gas stations and attendants fill the fuel themselves. Due to this they are chronically exposed to high concentration of BTX. Occupational exposure to benzene has been associated with increased chromosomal aberrations in peripheral blood lymphocytes. Fluorescence in situ hybridization (FISH) using whole chromosome painting (wcp) probes allows the rapid detection of chromosomal aberration. In the present study three-color wcp probes for chromosomes 1, 2 and 4 were used for monitoring 60 gas station attendants.ResultsBlood tests were done and interviews were conducted for each worker. For searching for possible associations between the clinical characteristics and the frequency of chromosomal aberrations the workers were divided into two groups (≤ 10 chromosomal abnormalities per 1,000 metaphases and > 10 chromosomal abnormalities per 1,000 metaphases).The studied workers had a low median age (36 year), albeit long period of BTX exposure (median was 16 years). Low prevalence of smoking and moderate consumption of alcoholic beverages were found in this population. The cytogenetic analysis showed 16.6% (10/60) of workers with a high frequency of chromosomal abnormalities (>10 chromosomal abnormalities per 1,000 metaphases). Translocations were the most frequently observed chromosome aberration. The statistical analysis revealed highly significant differences in skin color (p = 0.002) and a weak significant differences in gender (p = 0.052) distribution between the two groups.Conclusion16.6% of the studied population showed elevated frequencies of chromosomal abnormalities, which is highly likely to be correlated with their exposure to BTX during their work. Therefore, further studies are needed for better characterize the work associated damage of the genome in gas station workers. It is necessary to better understand the risks that these workers are exposed, so that we can be effective in preventing diseases and maintaining the health of these workers and possibly the offspring.

Avaliação ambiental de BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno, xilenos) e biomarcadores de genotoxicidade em trabalhadores de postos de combustíveis

“…Entretanto, como limitação deste estudo, ressalta-se a utilização de um desenho transversal que capturou todas as informações para o trabalho em um mesmo período de tempo, de maneira que não se pode assumir aqui a indicação da causalidade. No entanto, apesar de suas limitações, esse desenho tem sido o mais utilizado em pesquisas com objetivos similares ao deste estudo 2,17,[23][24][25] , não sendo limitada, portanto, a comparabilidade de seus resultados.…”

“…De acordo com Moura-Correa et al 21 , a exposição ocupacional relacionada a postos de combustíveis atinge 184.733 frentistas distribuídos em 39.450 postos de revenda de combustíveis em todo o país. Até o presente momento, estudos sobre genotoxicidade com trabalhadores de postos de combustíveis brasileiros foram publicados por Benites et al 22 , Moro et al 17 , Rosa et al 23 , Trevisan et al 24 , Santiago et al 25 , Mitri et al 26 , Lacerda et al 27 .…”

Recent advances in occupational and environmental health hazards of workers exposed to gasoline compounds

“…Poklis [14] and Litovitz [148] reported increased cardiac sensitization to circulating catecholamines, leading to severe arrhythmias and death, in humans exposed to high concentrations of gasoline. Kotseva and Popov [145] found an increased prevalence of hypertension and pathological changes in IJOMEH 2017;30(1) 14 chromatid exchange (SCE), nondisjunction, mitotic interference, or misaggregation of chromatin [154][155][156].…”

Utilização de biomarcadores de genotoxicidade e expressão gênica na avaliação de trabalhadores de postos de combustíveis expostos a vapores de gasolina

“…Entretanto, como observado nessa revisão, nos últimos 20 anos, poucos foram os artigos usando estas técnicas para exposição ocupacional em postos de gasolina 8,[20][21][22][23][24][25]33,55,[77][78][79]87,115,126 , provavelmente pelo limitado número de países que ainda têm atendentes de postos (como Brasil, Itália, Índia, Turquia, Tailândia e Filipinas), e pela dificuldade e incipiên-cia de uso pelos grupos de pesquisa nestes países, além da alta flutuação da população de trabalhadores nos postos e dificuldades de estabelecimento de populações controle não expostas. Também podemos apontar a dificuldade de realização desses indicadores, cuja significância dos resultados exige um elevado número de participantes avaliados, e que muitas vezes resultam em dados contraditórios ou não esperados.…”