Morphometry and Germination of Passovia pyrifolia, Struthanthus marginatus and Phoradendron mucronatum Diaspores

Abstract

-The goal of this work was to characterize morphometrically diaspores from three species of mistletoes (Passovia pyrifolia, Struthanthus marginatus e Phoradendron mucronatum), as well as to study its germination behavior according to temperature and luminosity. In germination tests, the completely randomized design was used, in factor scheme 4 x 2, with 4 replications of 15 diaspores. The factors for the first test were different temperatures and two diaspore conditions (intact and without epicarp). In the second test, factors were different light qualities and two diaspore conditions. The analyzed variables were: germination percentage, germination rate index (GRI) and mean germination time (MGT). Mistletoe's diaspores present an elliptic shape with viscin layer, an essential characteristic for the dispersion of the species. In addition to this, they present a distinction as for the moisture content when compared to the Loranthaceae and Viscaceae, where the latter presents the highest content. Germination is greater at the alternated temperature of 20-30 o C for P. pyrifolia and P. mucronatum diaspores and 20 o C for S. marginatus. Luminosity interfered in the germination of P. mucronatum and S. marginatus but did not influence P. pyrifolia. The diaspore condition influenced the germination of the three studied species, observing a significant increase in their germination when the epicarp was removed. Temperature and luminosity interfere directly in the GRI and MGT of the three mistletoes species.Keywords: mistletoes, temperature, luminosity. RESUMO -O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfometricamente diásporos de três espécies de ervas-de-passarinho (Passovia pyrifolia, Struthanthus marginatus e Phoradendron mucronatum), bem como estudar o seu comportamento germinativo em função de temperatura e luminosidade. Nos ensaios de germinação utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2, com 4 repetições de 15 diásporos. Os fatores para o primeiro ensaio foram diferentes temperaturas e duas condições do diásporo (intacto e sem epicarpo). No segundo ensaio, os fatores foram diferentes qualidades de luz e duas condições do diásporo. As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e tempo médio de germinação (TMG). Os diásporos de ervas

Observações sobre a germinação de Struthanthus marginatus (Desr.) G.Don (Loranthaceae)

“…Os frutos de Struthanthus marginatus variaram de 0,75-0,90 cm de comprimento por 0,41-0,61 cm de largura nesse estudo, assemelhando-se aos valores encontrados por Azevedo et al (2018) que foram de 0,75 cm de comprimento e 0,5 cm de largura. Venturelli (1981), encontrou valores de 0,80-1,00 cm de comprimento para Struthanthus vulgaris Mart.…”

“…Os teores de umidade encontrados para a semente (58,01%) e o pericarpo (48,79%) de S. marginatus demonstram que tanto a semente quanto o pericarpo contribuem para manter o embrião hidratado, haja vista que essas plantas germinam sobre os ramos, longe de fonte de umidade, diferente das demais sementes que retiram sua hidratação do solo. Azevedo et al (2018), descreveram teores de umidade do fruto de 63,82%, porém no presente estudo o teor de umidade da semente e do pericarpo foram mensurados separadamente. Research, Society and Development, v. 10, n. 4, e42410414184, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14184…”

“…A adesão da semente ao ramo é facilitada pela presença de uma camada aderente nomeada viscina (Azevedo et al, 2018). A viscina além de fixar a semente no hospedeiro, tem também a função de absorver a água da chuva, orvalho ou vapor, portanto, a fixação com viscina torna-se um elemento primordial para a germinação dessas sementes (Venturelli, 1980).…”

“…O embrião encontra-se posicionado com seu haustório na porção proximal, sendo seguido pelo hipocótilo e as plúmulas em direção à porção distal. Os frutos imaturos apresentam-se verdes e com a progressão do amadurecimento, tornam-se alaranjados e no estágio final, pretos (Azevedo et al, 2018) (Figura 1A-B).…”

“…Em razão da necessidade de se controlar o ataque dessas plantas em áreas de fruticultura, de recursos madeireiros e não madeireiros e projetos de arborização (Cazetta & Galetti, 2003), faz se necessário à aquisição de conhecimentos referentes à germinação de S. marginatus, haja vista que só existe trabalho sobre a germinação dessa espécie em condições de laboratório realizado por Azevedo et al (2018); em condições naturais, tem-se o trabalho realizado por Venturelli (1981), que observou a germinação de S. vulgaris Mart., mas nenhum desses trabalhos apresentou a taxa de sementes germinadas.…”