2016
DOI: 10.1590/0102-311x00141416
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Mortais. Nós, a Medicina E O Que Realmente Importa No Final

Abstract: Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. 1. Ariès P. Sobre a história da morte no ocidente. Lisboa: Teorema; 1989.

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“…Nessa narrativa observa-se esse último movimento de ressignificação do processo de vida e morte por metáforas sobre a fragilidade e a imprevisibilidade da vida, da passagem do tempo, do ritmo da vida e do reconhecimento da finitude: a vida é como o vento que te chama para dançar aquela valsa que te envolve que te faz querer que não acabe a vida é uma dança que às vezes te derruba, por vezes te faz flutuar [...] (N15) Entretanto, na voz que se expressa nesse poema, a morte é tratada de forma abstrata e pode-se intuir que há dificuldade em lidar com a morte e a finitude de forma mais concreta. Como afirma Gawande 21 , a crença dos médicos em serem tecnicamente competentes e capazes de resolver problemas difíceis traz segurança e senso de identidade. A morte concreta, o testemunho de que algo não pode ser restabelecido, ameaça a noção de identidade pessoal e, portanto, a morte é enfrentada de forma impessoal e descorporificada.…”
Section: Vida E Morteunclassified
“…Nessa narrativa observa-se esse último movimento de ressignificação do processo de vida e morte por metáforas sobre a fragilidade e a imprevisibilidade da vida, da passagem do tempo, do ritmo da vida e do reconhecimento da finitude: a vida é como o vento que te chama para dançar aquela valsa que te envolve que te faz querer que não acabe a vida é uma dança que às vezes te derruba, por vezes te faz flutuar [...] (N15) Entretanto, na voz que se expressa nesse poema, a morte é tratada de forma abstrata e pode-se intuir que há dificuldade em lidar com a morte e a finitude de forma mais concreta. Como afirma Gawande 21 , a crença dos médicos em serem tecnicamente competentes e capazes de resolver problemas difíceis traz segurança e senso de identidade. A morte concreta, o testemunho de que algo não pode ser restabelecido, ameaça a noção de identidade pessoal e, portanto, a morte é enfrentada de forma impessoal e descorporificada.…”
Section: Vida E Morteunclassified
“…Sete Nesse sentido, Gawande 105 em Mortais nos leva a refletir sobre a experiência moderna da mortalidade e podemos dialogar com o conceito de morte clandestina de Ariès104, que nos informa:…”
Section: Pax De Minasunclassified
“…Como bem descreveu Gawande105 , no momento em que nossa condição de mortais faz um convite ao que realmente importa no final. Os rituais incorporam a forma das relações sociais e, dando uma expressão visível a estas relações, permitem aos homens conhecer a sua própria sociedade.…”
unclassified