Mortalidade hospitalar em pacientes idosos no Sistema Único de Saúde, região Sudeste

Abstract

OBJECTIVE To evaluate factors associated with hospital death in older inpatients for specific diseases of the circulatory system in the Brazilian Unified Health System considering the risk-adjusted hospital mortality as an indicator of effectiveness.METHODS The data were extracted from the Brazilian Hospital Information System. A total of 385,784 hospitalizations of older were selected for hypertensive diseases, ischemic heart disease, congestive heart failure, and stroke in the Brazilian Southeast region between 2011 and 2012. Age, sex, emergency admission, principal diagnosis, and two comorbidity indexes were included in the logistic regression for the risk adjustment of hospital death. The analyses were developed at two levels: hospitalization and hospital.RESULTS A greater chance of death was observed with increasing age, emergency hospitalizations, stroke, presence of comorbidities, especially pneumonia and weight loss, hospitalizations for clinical care, and use of intensive care units. The risk-adjusted hospital mortality rate was 11.1% in for-profit private hospitals, 12.3% in non-profit private hospitals, and 14.4% in public hospitals, but there was great variability among the hospitals. The hospital standardized mortality ratio (ratio between observed and predicted deaths) ranged from 103.3% in non-profit private hospitals to 118.2% in for-profit private hospitals.CONCLUSIONS Although the information source has its shortcomings, the ability for discrimination of the risk adjustment model was reasonable. The variability in the risk-adjusted hospital mortality was great and comparatively higher in for-profit private hospitals. Despite the limits, the results favor the use of the risk-adjusted hospital mortality in the monitoring of the quality of hospital care provided to the older adult.

Perfil Epidemiológico E Atuação Fisioterápica Em Pacientes Hospitalizados– Análise Restrospectiva

“…Está relacionada a maior gravidade e pior prognóstico devido à maior debilidade fisiológica que também requer maior tempo de internação hospitalar. [8,9,10] Segundo o DATASUS, o tempo médio de internação hospitalar possui variações de acordo com o sexo do paciente, nesse caso, homens ficariam mais tempo internados (6,8 dias) quando comparado as mulheres (4,6 dias). Em contrapartida, em nosso estudo, foi observado tempo médio para cada especialidade, variando de 8 a 19 dias de internação hospitalar.…”

Morbimortalidade Hospitalar De Idosos Com Insuficiência Cardíaca, Conforme as Regiões Brasileiras

“…1 Identificou-se, em estudo recente, uma taxa de mortalidade bruta, por doenças do aparelho circulatório, de 13% entre os pacientes internados. 8 Apresentam-se, pela IC, as maiores taxas de internações entre as doenças do aparelho circulatório no Brasil, correspondendo a 23% do total. Concluiu-se, em um estudo 7 que analisou 385.784 internações de idosos, ocorridas em hospitais do SUS da região Sudeste entre 2011 e 2012, que 36,8% das internações foram por IC e, em países da África, as internações por IC oscilam de 31 a 47%.…”

“…Encontraram-se, também, em estudos realizados na região Sudeste, em Santa Catarina e o estudo BREATHE, taxas de óbitos aproximadas às deste estudo (de 11,2% a 13%). [7][8]11,16 Concluiu-se, no estudo BREATHE, que as altas taxas de mortalidade intra-hospitalar estão relacionadas às terapias prescritas durante a internação, as quais não seguem orientações baseadas em evidências, e também ao baixo percentual de orientações médicas na alta hospitalar. 7 Percebe-se, no período analisado neste estudo, em todas as regiões do Brasil, que a taxa de mortalidade intra-hospitalar diminuiu, exceto na região Norte, que aumentou em 9,1% e, ao contrário do resultado encontrado, pesquisas anteriores, que analisaram a mortalidade por IC em períodos de dez anos (2004 a 2011 e 2001 a 2012), mostraram que a mortalidade intra-hospitalar aumentou.…”

“…Demonstra-se, ainda em relação à mortalidade, que o sexo feminino tem maiores taxas em todas as regiões do Brasil e artigos sobre mortalidade intra-hospitalar também trazem o sexo feminino com as maiores taxas. 8,16,19 Pode-se atribuir isto ao fato de que as mulheres têm sua expectativa de vida maior que a dos homens e, como a IC predomina nas faixas etárias mais altas, os óbitos pela doença no sexo feminino são maiores.…”

“…Expõe-se que, ao contrário do que outros estudos encontraram, com médias de permanências mais altas, 8,11 chegando até 11 dias, neste estudo, o tempo médio de permanência no Brasil e em suas regiões é de aproximadamente sete dias, e a região Sul tem a menor média, de seis dias.…”