“…Adquirir língua(s) requer exposição a input linguístico, o qual pode apresentar fenômenos variáveis (Henry, 2016;Miller & Schmitt, 2012;Samara et al, 2017). Estudos sobre a variação da morfologia flexional do português brasileiro (PB), tanto na Sociolinguística (Gomes, 2004;Gomes et al, 2011;Lorandi, 2013;Lorandi & Lamprecht, 2008) quanto na Psicolinguística (Azalim et al, 2020;Jakubów, 2018;Jakubów & Corrêa, 2019b, 2019aMarcilese et al, 2019;Molina et al, 2017) e na Teoria Linguística Gerativista (Reis, 2020;Wuerges, 2014), indicam que, de maneira geral, as crianças produzem a variação (socio) linguística presente no input, isto é, há evidências de que adquirem variantes de um mesmo fenômeno linguístico. Sendo assim, no contexto de aquisição de linguagem com base em input variável, o falante parece adquirir um "mosaico de subsistemas distintos, conjuntamente disponíveis" (Weinreich et al, 2006(Weinreich et al, / 1968.…”