“…De maneira geral, a EM tem se mostrado efetiva para promover a mudança de comportamento. Uma revisão recente com 34 ensaios clínicos realizados nos últimos 10 anos apontou resultados positivos da EM quando aplicada ao tratamento dos transtornos por uso de substâncias (DiClemente, Corno, Graydon, Wiprovnick, & Knoblach, 2017), enquanto que no Brasil, uma revisão realizada não foi conclusiva com relação aos efeitos da EM, principalmente por esta forma de tratamento estar muito associada a outras abordagens (Andretta, Meyer, Kuhn, & Rigon 2014). Variações entre os resultados são justificadas principalmente nas variações metodológicas, como número variado de sessões e amostras diversas, além da qualidade da intervenção (Andretta, Meyer, Kuhn & Rigon, 2014;Romano & Peters, 2016;Magill, Apodaca, Borsari, Gaume, Hoadley, Gordon, Tonigan, & Moyers, 2018).…”