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Introdução: A mucormicose rino-órbito-cerebral é uma infecção fúngica invasiva que se espalha rapidamente pelos tecidos moles e estruturas adjacentes, podendo resultar em alta morbidade e mortalidade. Durante a pandemia, essa condição emergiu como uma complicação grave, especialmente em pacientes tratados com glicocorticoides. O diagnóstico eficaz depende do uso de técnicas de imagem avançadas e de investigações micológicas e histológicas. O tratamento adequado também está ligado à disponibilidade de equipamentos cirúrgicos apropriados e à utilização de medicamentos antifúngicos eficazes. Objetivo: Realizar uma revisão a respeito da etiopatogenia e a terapia da mucormicose. Materiais e métodos: Este artigo revisa a literatura atual sobre a etiopatogenia e a terapia da mucormicose, utilizando dados de artigos científicos publicados na Medline/PubMED, SciELO e Cochrane entre 2010 e maio de 2024. Resultados e discussão: a mucormicose é frequentemente diagnosticada em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com diabetes mellitus descompensada, neutropenia, malignidades hematológicas e sob terapias imunossupressoras. O desbridamento cirúrgico precoce é crucial para remover tecidos necróticos e reduzir a carga fúngica invasiva, melhorando significativamente os resultados clínicos. Além disso, o tratamento antifúngico deve ser iniciado o mais cedo possível para combater a infecção sistêmica, com a anfotericina B lipossomal e o isavuconazol sendo opções terapêuticas eficazes. Fatores de risco adicionais, como o uso de glicocorticoides, estão associados à mucormicose. Diabetes mellitus e cetoacidose diabética são fatores predisponentes importantes, e a residência em áreas rurais pode aumentar a exposição a esporos fúngicos, elevando o risco de infecção. Considerações finais: O manejo eficaz da mucormicose rino-orbito-cerebral depende do desbridamento cirúrgico precoce e do tratamento antifúngico agressivo. A identificação precoce dos fatores de risco e a implementação de medidas preventivas são essenciais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas a essa condição devastadora. Estudos futuros devem focar em novas estratégias terapêuticas e abordagens de manejo para melhorar os resultados clínicos dos pacientes afetados pela mucormicose.
Introdução: A mucormicose rino-órbito-cerebral é uma infecção fúngica invasiva que se espalha rapidamente pelos tecidos moles e estruturas adjacentes, podendo resultar em alta morbidade e mortalidade. Durante a pandemia, essa condição emergiu como uma complicação grave, especialmente em pacientes tratados com glicocorticoides. O diagnóstico eficaz depende do uso de técnicas de imagem avançadas e de investigações micológicas e histológicas. O tratamento adequado também está ligado à disponibilidade de equipamentos cirúrgicos apropriados e à utilização de medicamentos antifúngicos eficazes. Objetivo: Realizar uma revisão a respeito da etiopatogenia e a terapia da mucormicose. Materiais e métodos: Este artigo revisa a literatura atual sobre a etiopatogenia e a terapia da mucormicose, utilizando dados de artigos científicos publicados na Medline/PubMED, SciELO e Cochrane entre 2010 e maio de 2024. Resultados e discussão: a mucormicose é frequentemente diagnosticada em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com diabetes mellitus descompensada, neutropenia, malignidades hematológicas e sob terapias imunossupressoras. O desbridamento cirúrgico precoce é crucial para remover tecidos necróticos e reduzir a carga fúngica invasiva, melhorando significativamente os resultados clínicos. Além disso, o tratamento antifúngico deve ser iniciado o mais cedo possível para combater a infecção sistêmica, com a anfotericina B lipossomal e o isavuconazol sendo opções terapêuticas eficazes. Fatores de risco adicionais, como o uso de glicocorticoides, estão associados à mucormicose. Diabetes mellitus e cetoacidose diabética são fatores predisponentes importantes, e a residência em áreas rurais pode aumentar a exposição a esporos fúngicos, elevando o risco de infecção. Considerações finais: O manejo eficaz da mucormicose rino-orbito-cerebral depende do desbridamento cirúrgico precoce e do tratamento antifúngico agressivo. A identificação precoce dos fatores de risco e a implementação de medidas preventivas são essenciais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas a essa condição devastadora. Estudos futuros devem focar em novas estratégias terapêuticas e abordagens de manejo para melhorar os resultados clínicos dos pacientes afetados pela mucormicose.
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