INTRODUÇÃO: Este estudo investigou como adolescentes da Região Metropolitana Salvador percebem as repercussões do uso de redes sociais em sua saúde mental. MÉTODO: Utilizou-se um desenho qualitativo, foram entrevistados 20 adolescentes, de 14 a 17 anos, sobre suas experiências com redes sociais como Facebook, Instagram e TikTok. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados indicam que o uso excessivo dessas plataformas está associado a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e baixa autoestima. Os adolescentes relataram que a comparação social, especialmente em relação a padrões de beleza, impacta negativamente sua autoestima e pode levar a comportamentos autolesivos. A pandemia de COVID-19 intensificou o uso das redes, exacerbando problemas emocionais devido ao isolamento social. No entanto, atividades físicas e hobbies foram mencionados como estratégias para mitigar esses efeitos negativos. CONCLUSÕES: Conclui-se que, embora as redes sociais ofereçam benefícios, como acesso a informações sobre saúde mental, autocuidado e aprendizagem de temas variados, é crucial promover um uso consciente e equilibrado para proteger o bem-estar emocional dos adolescentes. Programas de conscientização e políticas públicas são necessários para educar sobre os impactos do uso prolongado das redes sociais e incentivar práticas mais saudáveis.