“…De fato, a preferência musical tem estado relacionada com alguns traços ou fatores da personalidade, quer em termos dos cinco grandes (Rawlings & Ciancarelli, 1997;Rentfrow & Gosling, 2003;Pimentel & Donnely, 2008) ou de outros modelos (Mccown, Keiser, Mulhearn, & Williamson, 1997;North, Desborough, & Skarstein, 2005;Pearson & Dollinger, 2004). têm revelado correlações significativas da preferência musical com orientação política (Fox & Williams, 1974), estilos de vida (North & Hargreaves, 2007), valores (Boer, 2009;Leming, 1987), autoestima (Rentfrow & Gosling, 2006), viés intergrupal (Bakagiannis & Tarrant, 2006), risco de suicídio (Lacourse, Claes, & Villeneuve, 2001), habilidades cognitivas (Rentfrow & Gosling, 2003), problemas familiares, uso de drogas, comportamento sexual de risco e condutas antissociais (Arnett, 1991;Dent et al, 1992;Mulder, Bogt, Raaijmakers, & Vollebergh, 2006;Singer, Levine, & Jou, 1993). No âmbito dos estudos nacionais, é possível encontrar pesquisas que relacionem a preferência musical com valores e identificação grupal (Pimentel, 2004), comportamentos e atitudes antissociais (Pimentel, Gouveia, & Vasconcelos, 2005) e com risco de suicídio (Pimentel, Gouveia, Lima, Chaves, & Rodrigues, 2009).…”