“…Para que tal objetivo seja alcançado, os bebês necessitam de oportunidades afetivas, lúdicas e prazerosas para interagir e vivenciar expressivamente a música, visto que os estímulos sonoros musicais empobrecidos da mídia não garantem o desenvolvimento musical. Mariano (2015) reconhece que, em nosso atual cenário, "as pessoas perderam o hábito de cantar para seus filhos, de ouvirem música, de brincar com a música e, com isso, muitas habilidades deixam de ser desenvolvidas" (MARIANO, 2015: 62). Diante do exposto, Mariano cita Gordon, ao destacar que esta função de aculturação realizada por meio do ato de cantar para os bebês nos primeiros meses de vida que, primeiramente, deveria ser dos pais, ou dos primeiros cuidadores, como os avós, ou família externa, passa a ser, de certa forma, do profissional da educação musical […].…”